Auto da Ciosa
António Prestes
Abril de 1987
Teatro Garcia de Resende
Évora
Centro Cultural de Évora
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António Prestes foi um dramaturgo português, cujos autos possuem influências vicentinas, quer do ponto de vista temático, quer do da mecânica cénica, quer, ainda, pelo que neles, sem romper pela tradição daquela, anuncia uma nova sensibilidade e uma arte diferente.
«… prefere o novo ao espontâneo, o engenho à beleza, o fragmento sugestivo à construção Harmoniosa e unitária». Com efeito, na obra de Autos de António Prestes estamos perante um teatro do quotidiano de uma burguesia desafogada, concentrado no lar e na família, que celebra o casamento e o amor conjugal, num mundo de funcionários superiores de organismos funcionais, em que os criados adquirem o estatuto de sujeitos protagonistas, mais pela sua condição social do que pela sua condição social do que pela sua função dramatúrgica, relativamente acessória.»
Eugénio Asensio, in Editorial de Biblioteca de Autores Portugueses da Imprensa Nacional Casa da Moeda.
FICHA TÉCNICA:
Encenação: Victor Zambujo
Dramatugia: Alexandre Passos
Cenografia e Figurinos: José Carlos Faria
Música: Gil Salgueiro Nave
Guarda-roupa: Natividade Pereira
Sonoplastia e Iluminação: João Carlos Marques, assistido por António Rebocho
Direção de montagem/construção: António Galhano
Maquinistas: Arsénio Borrucho e Noé Carloto
Costureiras: Alcina Casbarra, Natalícia Martins e Mariana do Vale
Programa: Alexandre Passos
Músico/execução musical: Gil Salgueiro Nave.
Gravação da banda sonora: Estúdio José Liaça
Atores: Figueira Cid, Isabel Bilou, João Sérgio Palma, José Russo e Rosário Gonzaga
Estreia em Abril de 1987
Geral: 31 sessões, 2.401 espectadores
Évora: 13 sessões, 644 espectadores
Digressão: 18 sessões, 1.757 espectadores