O Eucalipto Feiticeiro, Jerónimo e a Tartaruga

Catherine Dasté, actriz e realizadora, nascida a 6 de Outubro de 1929 em Beaune (França). Herdeira da casa de Copeau, é uma pioneira do teatro do “público jovem”.

O Eucalipto Feiticeiro, Jerónimo e a Tartaruga, é uma peça para crianças escrita com as crianças da escola de Sartrouville, Cirque Montmartre (Théâtre du Soleil – 1968).
Num país distante, um feiticeiro das árvores tornou-se o mestre da aldeia, forçando todos os habitantes a trabalhar para ele, como formigas. Ele só gosta do ruído do trabalho e odeia o som do vento nas árvores. Afugentou todos os animais, mas um dos aldeões, Jerónimo, conseguiu esconder a sua tartaruga. Jerónimo e a tartaruga partiram para encontrar uma maneira de se livrarem da árvore bruxa e salvar a aldeia. No final de uma longa viagem, Jerónimo e a tartaruga, perseguidos pela feiticeira, descobrem a fujara no cimo de uma montanha. Este instrumento musical, que imita o som do vento, matará a bruxa, e graças à fujara, todos os animais poderão regressar à aldeia. Uma grande festa irá celebrar o regresso de Jerónimo, da tartaruga e dos animais.

 


FICHA TÉCNICA
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Texto: Catherine Dasté | Encenação: Manuel Guerra | Dramaturgia: Christine Zurbach | Cenografia, adereços e figurinos: Manuel Costa Dias assistido por Francisco Baião | Mestra de Guarda-Roupa: Amélia Varejão | Sonoplastia e iluminação: João Carlos Marques | Direção técnica: Mano António | Maquinistas: António Galhano, Arsénio Borrucho e Noé Carloto | Costureiras: Celeste Maria, Mariana Rendeiro e Mariana Verónica | Textos de Apoio: Cândida Guerra
Atores: Rosário Gonzaga, Victor Zambujo, Amélia Varejão, Igor Teixeira, José Caldeira, Alice Vasconcelos, Avelino Bento, Fernando Oliveira, Teresa Gonçalves e Figueira Cid.
Colaboração dos alunos da 4ª classe da Escola Primária nº.1. Os figurinos foram criados a partir de desenhos das crianças.


A Política dos Restos

Arthur Adamov (França 1908 – 1970), foi dramaturgo e vanguardista notável. Publicou: L`Invasion, La Parodie, Tous contre Tous, Le Professeur Taranne, etc. Foi Inicialmente influenciado por Strindberg e pelo surrealismo, depois optou posteriormente por um teatro de temática social e política, seguindo a linha de Bertolt Brecht. Incontornável para formação do teatro do absurdo.

 


FICHA TÉCNICA
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Texto: Arthur Adamov | Encenação: Mário Barradas | Cenografia e figurinos: Francisco Baião | Mestra de Guarda-Roupa: Amélia Varejão | Sonoplastia e iluminação: João Carlos Marques e Manuel Pais | Régie geral: Manuel Catarino | Direção técnica: Mano António | Direção de montagem: António Galhano | Maquinistas: Arsénio Borrucho e Noé Carloto | Costureiras: Celeste Passinhas, Mariana Rendeiro e Natividade Baptista | Animador: António Paiva Pinto | Atores: Álvaro Corte-Real, António Paiva Pinto, Fernando Oliveira, Francisco Baião, Jorge Oliveira, Figueira Cid, Laurinda Ferreira, Rosário Gonzaga, Victor Zambujo e Manuel Catarino


Histórias do Ruzante

Angelo Beolco (Itália c. 1496 – 1542), mais conhecido pelo apelido Ruzzante ou Ruzante, era um actor e dramaturgo italiano (veneziano). É famoso pelas suas comédias rústicas, escritas principalmente no dialecto paduano da língua veneziana, com um camponês chamado “Ruzzante”. Estas peças pintam um quadro vivo da vida campestre paduana no século XVI.

 


FICHA TÉCNICA
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Texto: Angelo Beolco | Tradução: Christine Zurbach, José Peixoto e Mário Barradas | Encenação: José Peixoto | Dramaturgia: Christine Zurbach | Cenografia e figurinos: Chistian Ratz | Adereços: Manuel Costa Dias | Mestra de Guarda-Roupa: Amélia Varejão | Sonoplastia: João Carlos Marques | Iluminação e desenho de luz: Luís Varela e João Carlos Marques | Direção técnica: Mano António | Maquinistas: António Galhano, Arsénio Borrucho e Noé Carloto | Grafismos: Manuel Costa Dias | Execução de Maquetas: Hernâni Martins | Atores: Fernando Mora Ramos, Leandro Vale, Teresa Gonçalves, José Água Doce, Rui Madeira e José Caldeira.
Estreia em Montemor-o-Novo


O Preconceito Vencido

Pierre de Marivaux, foi um jornalista, dramaturgo e romancista francês.

O teatro de Marivaux retoma o princípio da comédia “A rir se corrigem os costumes” e constrói uma espécie de ponte entre o teatro tradicional italiano da commedia dell’arte e seus personagens (principalmente Arlequim) e o teatro mais literário, mais próximo dos autores franceses e ingleses da época.

Marivaux é considerado por alguns como o mestre francês da máscara e da mentira. Principal instrumento da mentira, a linguagem é também máscara por trás da qual se escondem os personagens.

 


FICHA TÉCNICA
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Texto: Marivaux | Encenação: Mário Barradas | Mestra de Guarda-Roupa: Amélia Varejão | Ilustração e desenho de luz: João lenine | Direção técnica, montagem e construção: Mano António | Maquinistas: Arsénio Borrucho e Noé Carloto.
Atores: Júlia Correia, Manuela Carlos, Leandro Vale, Rui Madeira e Avelino Bento.