O Eucalipto Feiticeiro, Jerónimo e a Tartaruga
Catherine Dasté, actriz e realizadora, nascida a 6 de Outubro de 1929 em Beaune (França). Herdeira da casa de Copeau, é uma pioneira do teatro do “público jovem”.
O Eucalipto Feiticeiro, Jerónimo e a Tartaruga, é uma peça para crianças escrita com as crianças da escola de Sartrouville, Cirque Montmartre (Théâtre du Soleil – 1968).
Num país distante, um feiticeiro das árvores tornou-se o mestre da aldeia, forçando todos os habitantes a trabalhar para ele, como formigas. Ele só gosta do ruído do trabalho e odeia o som do vento nas árvores. Afugentou todos os animais, mas um dos aldeões, Jerónimo, conseguiu esconder a sua tartaruga. Jerónimo e a tartaruga partiram para encontrar uma maneira de se livrarem da árvore bruxa e salvar a aldeia. No final de uma longa viagem, Jerónimo e a tartaruga, perseguidos pela feiticeira, descobrem a fujara no cimo de uma montanha. Este instrumento musical, que imita o som do vento, matará a bruxa, e graças à fujara, todos os animais poderão regressar à aldeia. Uma grande festa irá celebrar o regresso de Jerónimo, da tartaruga e dos animais.
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A Política dos Restos
Arthur Adamov (França 1908 – 1970), foi dramaturgo e vanguardista notável. Publicou: L`Invasion, La Parodie, Tous contre Tous, Le Professeur Taranne, etc. Foi Inicialmente influenciado por Strindberg e pelo surrealismo, depois optou posteriormente por um teatro de temática social e política, seguindo a linha de Bertolt Brecht. Incontornável para formação do teatro do absurdo.
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Histórias do Ruzante
Angelo Beolco (Itália c. 1496 – 1542), mais conhecido pelo apelido Ruzzante ou Ruzante, era um actor e dramaturgo italiano (veneziano). É famoso pelas suas comédias rústicas, escritas principalmente no dialecto paduano da língua veneziana, com um camponês chamado “Ruzzante”. Estas peças pintam um quadro vivo da vida campestre paduana no século XVI.
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O Preconceito Vencido
Pierre de Marivaux, foi um jornalista, dramaturgo e romancista francês.
O teatro de Marivaux retoma o princípio da comédia “A rir se corrigem os costumes” e constrói uma espécie de ponte entre o teatro tradicional italiano da commedia dell’arte e seus personagens (principalmente Arlequim) e o teatro mais literário, mais próximo dos autores franceses e ingleses da época.
Marivaux é considerado por alguns como o mestre francês da máscara e da mentira. Principal instrumento da mentira, a linguagem é também máscara por trás da qual se escondem os personagens.
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