Os Palhaços

Criação de teatro infantil sobre o incontornável personagem anónimo que todos conhecemos.

 

FICHA TÉCNICA:

Encenação: Manuel Guerra | Assistente de encenação: Victor Zambujo | Cenografia, Figurinos e Adereços: Manuel Costa Dias | Mestra de guarda-roupa: Amélia Varejão | Sonoplastia e lluminação: João Carlos Marques | Direção de montagem/construção: António Galhano | Maquinista: Noé Carloto | Costureiras: Celeste Passinhas, Natividade Pereira e Mariana Verónica
Atores: Figueira Cid, Francisco Ceia, Rosário Gonzaga e Victor Zambujo.

 

Évora – Dezembro de 1977 – 78 sessões : 21.057 espectadores.


Medida por Medida

William Shakespeare (1564 – 1616) poeta, dramaturgo e ator inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo.

Esta peça passa-se em Viena, onde o Duque que governa a cidade quer reformar-se por um tempo e nomeia Angelo como seu representante, mas na realidade disfarça-se de frade e parte para observar o desempenho deste último. Nestas circunstâncias, um jovem chamado Cláudio é detido pelo crime de “luxúria” e condenado à morte de acordo com uma lei antiga da cidade.

 

 

FICHA TÉCNICA:

Texto: William Shakespeare | Encenação: Mário Barradas | Cenografia e figurinos: Manuel Costa Dias | Adereços: Manuel Costa Dias assistido por Francisco Baião | Mestra de Guarda-Roupa: Amélia Varejão assistida por Margarida Valéria | Sonoplastia: Manuel Catarino | Iluminação e desenho de luz: João Carlos Marques | Direção técnica: Mano António | Maquinistas: António Galhano, Arsénio Borrucho e Noé Carloto | Costureiras: Celeste Passinhas, Mariana do Vale, Natividade Pereira, Mariana Verónica, Alcina Casbarra e Maria Celeste Justino.

 

Atores: Mário Barradas, Valdemar Sousa, Alexandre Passos, Álvaro Corte-Real, Fernando Mora Ramos, Rui Madeira, Victor Zambujo, Alexandre de Sousa, Avelino Bento, Francisco Costa, José Caldeira, Luís Amaral, Leandro Vale, Joaquim Manuel (Quiné), António Banha, Figueira Cid, Igor Teixeira, Júlia Correia, Alice Vasconcelos, Rosário Gonzaga, Maria Simões, Clara Joana, Gina Nunes, Francisco Baião, Mário Anjos, Serafim Pereira, Arnaldo Barreiros, Fernando Oliveira, José Soares, Francisco Albuquerque, João Cabeça, José Alegria, José Filipe, Victor Reis, Carlos César, Margarida Valéria e Carlos Daniel.

 

Évora e Setúbal – Julho de 1977 – 23 sessões : 5.848 espectadores.


A Querela

Pierre de Marivaux, foi um jornalista, dramaturgo e romancista francês.

O teatro de Marivaux retoma o princípio da comédia “A rir se corrigem os costumes” e constrói uma espécie de ponte entre o teatro tradicional italiano da commedia dell’arte e seus personagens (principalmente Arlequim) e o teatro mais literário, mais próximo dos autores franceses e ingleses da época.

Marivaux é considerado por alguns como o mestre francês da máscara e da mentira. Principal instrumento da mentira, a linguagem é também máscara por trás da qual se escondem os personagens.

 


FICHA TÉCNICA
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Texto: Marivaux | Encenação: Luís Varela | Dramaturgia: Christine Zurbach | Cenografia: Manuel Costa Dias | Mestra de Guarda-Roupa: Amélia Varejão | Caracterização: Alice Vasconcelos | Régie Central: Victor Zambujo | Sonoplastia e iluminação: João Carlos Marques | Direção de montagem e construção: António Galhano.
Atores: Teresa Garcia Fernandes, António Fonseca, Maria Dolores Santos, Adelaide Ferreira, Manuel João Borges, Jorge Paupério, Henrique Dantas Rocha, Francisco Ceia, Argentina Rocha,e Maria Teresa Fernandes.

 

Teatro Garcia de Resende, Évora – Julho de 1977 – 4 sessões : 688 espectadores.


O Pó da Inteligência

Kateb Yacine estava no 3º ano do ensino secundário quando ocorreram as manifestações de 8 de Maio de 1945, nas quais participou. Terminaram com o massacre de entre seis e oito mil argelinos pelo exército e polícia franceses no Massacre de Sétif e Guelma. Três dias depois, foi detido e encarcerado durante dois meses. A partir desse momento, tornou-se partidário da causa nacionalista. Mais tarde é expulso da escola secundária, assiste ao declínio da saúde mental da sua mãe e atravessa um período de desânimo, imerso nos escritos de Lautréamont e Baudelaire. O pai manda-o para a escola secundária em Bône (Annaba) onde publica a sua primeira coleção de poesia (1946). Começou a dar palestras sob os auspícios do Partido Popular Argelino, ‘o grande partido nacionalista das massas’. Yacine foi para Paris em 1947, “para a toca do leão”, como depois escreveu. Após a morte do seu pai em 1950, Yacine trabalhou como estivador solitário em Argel. Regressou a Paris, onde permaneceria até 1959. Durante este período, trabalhou com o poeta Malek Haddad, criou laços de amizade com o pintor M’hamed Issiakhem, e em 1954, comunica extensivamente com Bertold Brecht.

A peça ‘O Pó da Inteligência’ (La Poudre d’intelligence) foi encenada em Paris em 1967 e uma versão árabe argelina em Argel em 1969.

Com uma ironia deliciosa, Kateb Yacine pinta um retrato devastador dos representantes das autoridades civis e religiosas: em La poudre d’intelligence, os sultões, Mufti e Ulama são todos tolos. Basta a aparência de um espírito livre, um pensador esquivo apropriadamente chamado Nuage de Fumée, para que todos sejam ridicularizados. Nesta peça de um só ato, a zombaria visa tanto o seu obscurantismo insondável como o eterno conluio de interesses entre os poderosos e os profissionais da religião

 

 

 

 

 

FICHA TÉCNICA:

Traducao: Christine Zurbach e Luís Varela | Encenação: Luís Varela | Dramaturgia: Christine Zurbach | Cenografia e Figurinos: Manuel Costa Dias | Adereços: Manuel Costa Dias e Francisco Baião | Mestra de guarda-roupa: Amélia Varejão | Iluminação/desenho de luz: João Carlos Marques | Direção técnica: Mano António | Maquinistas: António Galhano, Arsénio Borrucho e Noé Carloto | Costureiras: Celeste Passinhas, Mariana do Vale, Natividade Pereira, Mariana Verónica, Alcina Casbarra e Maria Celeste Justino.

Actores: Leandro Vale, Alice Vasconcelos, José Caldeira, Avelino Bento, Rui Madeira, Igor Teixeira, Fernando Mora Ramos, Figueira Cid, Rosário Gonzaga, Victor Zambujo, Francisco Baião, Fernando Manuel e Álvaro Corte-Real.

 

Março de 1977 – 24 sessões : 4.458 espectadores.