O Amante Militar
“O Amante Militar” provém de experiências pessoais distantes de Goldoni, que tinha testemunhado de perto alguns episódios de guerra relacionados com a Guerra da Sucessão Polaca. Inspirou-se neles para pintar este quadro da vida militar, centrado na história de Don Alonso que, resistindo aos apelos da sua amada Rosaura, parte para a guerra para cumprir os seus deveres, depois de regressar e tendo-se distinguido pela coragem, pede-lhe a mão e opta por uma vida burguesa pacífica. Daí o interesse dos críticos nesta peça em compreender a atitude de Goldoni em relação à classe militar.
FICHA TÉCNICA:
Tradução: Jorge Silva Melo (sobre uma tradução base de Fernando Mora Ramos e Teresa Gonçalves
Encenação: Fernando Mora Ramos
Cenografia e Figurinos: Manuel Costa Dias
Mestra de guarda-roupa: Amélia Varejão
Sonoplastia e Iluminação: João Carlos Marques, assistido por Joaquim Medina
Direcção de montagem/construção: António Galhano
Maquinistas: Arsénio Borrucho e Noé Carloto
Costureiras: Celeste Passinhas, Mariana do Vale e Natividade Pereira
Selecção e organização do programa: Alexandre Passos
Capa do programa e cartaz: Figueira Cid
Mestre de armas: Carlos Fogaça
Interpretação: Ana Meira, Victor Zambujo, Álvaro Corte Real, José Alegria, Rosário Gonzaga, José Bessa, José Russo, Figueira Cid, Alexandre Passos, Victor Santos, Clara Joana, Fernando Mora Ramos, Joaquim Medina, Manuel Aranha e Luís Fialho.
Estreia em novembro de 1981
Geral: 17 sessões, 1.950 espectadores
Évora: 16 sessões, 1.818 espectadores
Digressão: 1 sessões, 132 espectadores
Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa, continua a ser considerado um clássico da literatura de língua portuguesa e uma das criações máximas do seu teatro. A primeira representação fez-se em privado, no teatro da Quinta do Pinheiro, no ano de 1843, tendo o próprio Garrett desempenhado o papel de Telmo.
FICHA TÉCNICA:
Cenografia: Manuel Costa Dias
Mestra de guarda-roupa: Amélia Varejão
Sonoplastia e Iluminação: João Carlos Marques e Joaquim Medina
Régie geral: João Carlos Marques e Victor Costa
Direcção de montagem/construção: António Galhano
Maquinistas: Arsénio Borrucho e Noé Carloto
Costureiras: Celeste Passinhas, Mariana do Vale, Francisca Rosa e Patrocinia Cid
Interpretação: António Moreno, António Mota, Eduarda Coelho, Fernando Romeiro, Gil Salgueiro Nave, Isabel Bilou, Isabel Muñoz Cardoso, Manuel Gomes Correia, Octávio Gameiro, Rui Jacques e Victor Costa
Estreia em Julho de 1981
Geral: 3 sessões, 390 espectadores
Évora: 2 sessões, 270 espectadores
Digressão: 1 sessão, 120 espectadores
Falar Verdade a Mentir
Peça publicada em 1846.
A acção desta comédia de acto único desenrola-se em Lisboa, no século XIX. É composta por dezassete cenas.
A obra era uma crítica cómica à sociedade da altura, e ainda hoje conserva o seu humor refinado.
FICHA TÉCNICA:
Cenografia e Figurinos: Manuel Costa Dias
Mestra de guarda-roupa: Amélia Varejão
Régie geral: João Carlos Marques
Sonoplastia e Iluminação: João Carlos Marques e Joaquim Medina
Direcção de montagem/construção: António Galhano
Maquinistas: Arsénio Borrucho e Noé Carloto
Costureiras: Celeste Passinhas, Mariana do Vale, Francisca Rosa e Patrocinia Cid
Documentação: Alexandre Passos
O Hino da Carta executado ao piano por Jorge Manuel Raposo
Interpretação: José Caldeira, Clara Joana, Victor Santos, Alexandre Passos, Argentina Rocha e Victor Zambujo
Estreia em Julho de 1981
Geral: 14 sessões, 1.534 espectadores
Évora: 9 sessões, 965 espectadores
Digressão: 5 sessões, 569 espectadores
O Inspector
Peça satírica do dramaturgo e romancista russo Nikolai Gogol. Originalmente publicada em 1836. Baseada numa anedota alegadamente contada a Gogol por Pushkin, a peça é uma comédia de erros, satirizando a ganância humana, a estupidez, e a extensa corrupção política da Rússia Imperial.
Gogol (1809 – 1852) foi um romancista, escritor e dramaturgo russo de origem ucraniana.
FICHA TÉCNICA:
Encenação: Luís Varela
Dramaturgia: Christine Zurbach
Cenografia e Figurinos: Manuel Costa Dias
Mestra de guarda-roupa: Amélia Varejão
Régie geral: João Carlos Marques
Sonoplastia e Iluminação: João Carlos Marques e Joaquim Medina
Direcção de montagem/construção: António Galhano
Maquinistas: Arsénio Borrucho e Noé Carloto
Costureiras: Natividade Pereira, Teresa Amarelinho, Celeste Passinhas, Margarida Marques, Mariana do Vale, Patrocínia Cid, Francisca Toscano e Maria José Leal
Estagiário de régie: Victor Costa
Interpretação: Alexandre Passos, Álvaro Corte Real, Argentina Rocha, Avelino Bento, Clara Joana, Figueira Cid, Joaquim Medina, José Alegria, José Caldeira, José Russo, Rosário Gonzaga, Victor Santos e Victor Zambujo.
Estreia em março de 1981
Geral: 18 sessões, 3.916 espectadores
Évora: 12 sessões, 1.288 espectadores
Digressão: 6 sessões, 2.626 espectadores
Sagui e as Estrelas
FICHA TÉCNICA:
Cenografia e Figurinos: Manuel Costa Dias
Adereços: José Bessa
Mestra de guarda-roupa: Amélia Varejão
Canções: José Bessa
Iluminação/desenho de luz: João Carlos Marques
Direcção de montagem/construção: António Galhano
Interpretação: Fernando Oliveira, José Bessa e José Santos Silva.
Estreia em março de 1981
Geral: 73 sessões, 9.868 espectadores
Évora: 21 sessões, 3.241 espectadores
Digressão: 52 sessões, 6.627 espectadores