Todos os Anos o Mesmo

Eduardo De Filippo (1900 – 1984), também conhecido simplesmente como Eduardo, foi um ator, realizador, argumentista e dramaturgo italiano, mais conhecido pelas suas obras napolitanas Filumena Marturano e Napoli Milionaria. Considerado um dos mais importantes artistas italianos do século XX, De Filippo foi o autor de muitos dramas teatrais encenados e realizados por ele próprio, primeiro e mais tarde premiados e interpretados fora de Itália. Pelos seus méritos artísticos e contribuições para a cultura italiana, foi nomeado senador vitalício pelo Presidente da República Italiana Sandro Pertini.

 

FICHA TÉCNICA:

Tradução: Luís Nogueira
Encenação: Figueira Cid
Cenografia e Figurinos: Coca Fróis David, Pedro Fazenda e Sílvia Westphalen
Guarda-roupa: Natividade Pereira
Coreografia/movimento: Nélia Pinheiro
Iluminação/desenho de luz: António Rebocho
Direção de montagem/construção: António Galhano

Atores: Álvaro Corte-Real, Ana Meira, João Sérgio Palma, Jorge Baião e Maria João Toscano (Voz da rádio: Rui Nuno)

Datas em circulação:

Estreia em dezembro de 1988

Geral: 72 sessões, 7.081 espectadores
Évora: 39 sessões, 3.454 espectadores
Digressão: 33 sessões, 3.627 espectadores


O Cavaleiro da Mão de Fogo

Javier Villafañe (1909 – 1996) foi um marionetista, poeta e contador de histórias argentino.

Com o seu carro La Andariega viajou, no início, com o seu amigo Juan Pedro Ramos, pela Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

Enquanto viajava, ensinou as crianças em idade escolar a construir os seus próprios fantoches a partir de uma abóbora, utilizando a técnica do papel-mâché e da cartapesta; simultaneamente, dedicou-se a escrever poemas, histórias e peças de teatro de fantoches que realizou, recolhendo também os desenhos das crianças para ilustrar as suas histórias. As cenografias das suas obras foram feitas por artistas plásticos como Emilio Petorutti, Antonio Berni ou Elba Fábregas. Numa ocasião, durante 1940, viveu no barco de um amigo alemão, chamado Carolus da cidade de Gualeguaychú (Entre Ríos, Argentina), um barco a que chamaram “La andariega del río”. Em 1940 recebeu uma bolsa da Comissão Nacional de Cultura para “divulgar a actividade das marionetas”.


FICHA TÉCNICA
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Encenação: Gil Salgueiro Nave
Cenografia e Figurinos: Vasco Fernando
Atores: João Sérgio Palma e Maria João Toscano

Datas em circulação:

Estreia em setembro de 1988

Geral: 19 sessões, 2.113 espectadores
Évora: 7 sessões, 668 espectadores
Digressão: 12 sessões, 1.445 espectadores


O Juiz da Beira

Peça de Gil Vicente. Representada ao rei D. João III, em Almeirim.
Pero Marques, casado com Inês Pereira, vai morar com Inês para a sua fazenda na Beira e aí se torna juiz. No entanto, e dado ser um homem simples e sem formação, as suas sentenças são pouco usuais. Pero Marques acaba por ser chamado à corte para se justificar perante o rei.


FICHA TÉCNICA
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Encenação: Luís Varela
Dramaturgia: Christine Zurbach
Cenografia e Figurinos: Vasco Fernando
Guarda-roupa: Natividade Pereira
Iluminação/desenho de luz: João Carlos Marques
Direção de montagem/construção: António Galhano
Maquinistas: Arsénio Borrucho e Noé Carloto
Costureiras: Celeste Passinhas, Mariana do Vale, Natalícia Martins e Victória Almaça
Fotografia de cena: Álvaro Corte-Real
Grafismos: Figueira Cid e João Sérgio Palma
Cartaz: Vasco Fernando
Documentação: Alexandre Passos
Apoio literário: Elsa Nunes
Apoio musical: Manuel Morais
Eletricista: António Rebocho
Composição: Maria João Toscano

Atores: Álvaro Corte-Real, Augusto Leal, Figueira Cid, João Sérgio Palma, José Caldeira, Rosário Gonzaga e Victor Zambujo. (Ana Meira substitui a 22 de Abril Rosário Gonzaga)

Datas em circulação:

Estreia em março de 1988

Évora: 17 sessões, 2.384 espectadores