Pó e Batom

Pó e Batom é uma fantasia lírica de Esther F Carrodeguas, a partir de duas conhecidas mulheres de Santiago de Compostela. Maruxa e Coralia Fandiño Ricart são duas irmãs que todos os dias cumprem escrupulosamente o mesmo ritual, saindo às duas em ponto para passear, vestidas e maquilhadas de forma garrida, repetindo percursos e enfrentando a cinzenta sociedade franquista que as marginaliza e maltrata, por serem de família republicana anarcossindicalista. Par inseparável que reinventa o sentido da vida, ora de forma cómica, ora ácida, resistindo e sobrevivendo em situação muito adversa. São galegas, mas reconhecemo-las em outros lugares e outros tempos, ao percorrermos a ponte que vai do particular ao universal, como pode acontecer quando temos nas mãos uma peça de teatro tão bela como esta.

 

Pó e Batom é um exercício de justiça poética que se soma a muitos outros que nos foram iluminando sobre a vida das conhecidas Marías de Santiago de Compostela, a quem já é hora de tratar pelo nome e, principalmente, pelo apelido: Fandiño Ricart.
Maruxa e Coralia (as protagonistas da peça) escondem por trás de uma espessa máscara de maquilhagem uma grande história de crueldade. Cruel é aquele, ou aquela, que faz sofrer sem ter pena ou, inclusive, tendo prazer. Há, por isso, uma história de prazer do outro lado da moeda desta história encharcada em violência institucional, ideológica, política, social, económica, machista, de género e sexual. E a violência, diz o dicionário, é um exercício injusto e arbitrário (normalmente ilegal) de poder ou de força.
Mas a história de Coralia e Maruxa é também uma história de valentia: de coragem, de luta, de irreverência — civil — e de dignidade. Numa palavra: de LIBERDADE. Uma história sobre a loucura necessária para viver neste mundo de loucos (e loucas). Maruxa e Coralia Fandiño Ricart passearam dia após dia às duas da tarde, como uma bandeira arco-íris que contrariava o cinzento da ditadura franquista na capital galega. Foram enganadas, violentadas, insultadas, silenciadas; foram comunistas, foram putas, foram nada. Foram fome. Mas nada as conseguiu parar. Nunca deixaram de caminhar. E nunca é nunca: ainda continuam a caminhar.
Após a sua morte nos anos 80, continuaram a caminhar no imaginário coletivo. E, em 1994, César Lombera imortalizou-as caminhando na Alameda compostelana: foi assim que as conheci. Caminharam dia e noite desde então e nem o Covid 19 permitiu que deixassem de caminhar: foram as únicas caminhantes nas ruas desertas de Santiago. Em 2021 apareceram a caminhar nas Naves de Matadero de Madrid e em 2023 fazem-no no Teatro García de Resende, em Évora.
A sua presença teimosa dá-nos esperança.

Esther F Carrodeguas

 

 

FICHA ARTÍSTICA:
Texto: Esther F Carrodeguas | Interpretação: Ana Meira e Rosário Gonzaga | Tradução e encenação: Sofia Lobo | Cenário, figurinos e adereços: Filipa Malva | Música: Jarbas Bittencourt | Desenho de Luz: António Rebocho | Operação som: Beatriz Sousa | Operação luz: Fabrisio Canifa | Tradução LGP: Associação de Surdos de Évora – Núria Galinha | Fotografia e vídeo: Carolina Lecoq | Design gráfico: Alexandra Mariano
Execução de figurinos: Adozinda Cunha e Eliana Valentine | Execução de cenário: Serralharia Pedro & Pegacho, Lda | Comunicação e divulgação: Helena Estanislau | Direção técnica: António Rebocho | Direção de produção: Cláudia Silvano | Produção executiva: Beatriz Sousa | Apoio técnico da equipa do TGR: Ana Duarte, Margarida Mouro, Miguel Madeira, Paulo Carocho e Tomé Baixinho

Agradecimentos: Câmara Municipal de Évora, equipa do CENDREV – Centro Dramático de Évora, Vanessa Sotelo.

 

Teatro Garcia de Resende:
19 a 25 de fevereiro, 2024
19h00 / (dia 25 às 16h00)

 

Apresentações anteriores:
La Nave del Duende – Cáceres
23 de março, 2024
Teatro Taborda – Lisboa
10 e 11 de fevereiro, 2024
Teatro das Beiras
6 e 7 de fevereiro, 2024
Teatro da Cerca de São Bernardo, Coimbra:
2 de fevereiro às 19h00
Dia 3 às 21h30
Teatro Garcia de Resende, Évora:
16 a 23 de novembro, 2023
de quarta a sábado às 19h00
domingos às 16h00


O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.


Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt

 

facebook.com/cendrev.teatro
instagram.com/cendrev.teatro


CENDREV - Balanço de atividades 2023

No ano em que se celebram 50 anos sobre o 25 de abril de 1974, o Cendrev encontra-se a iniciar o seu 49º ano de serviço público através da cultura, tendo nascido no terreno fértil deixado pela Revolução dos Cravos. O compromisso para com a cidade de Évora tem sido, desde o início, trazer ao palco do Teatro Garcia de Resende criações artísticas que levem ao desenvolvimento do pensamento e da sociedade, e que continuem a trilhar o caminho da liberdade. Tal como Mário Barradas, o fundador da estrutura, continuamos a sentir que “a ideia de que o desenvolvimento cultural do povo português” é “o mais revolucionário dos caminhos a desbravar”.
No cumprimento das suas funções como estrutura de criação e programação, a companhia tem o dever de dar conhecimento dos números relativos às atividades que empreendeu no último ano, a saber:

Realizaram-se 75 sessões que abrangeram 5385 espectadores; 36 foram realizadas em Évora e 39 em digressão, levando o Cendrev a Reguengos de Monsaraz, Castro Daire, Lisboa, Coimbra, Covilhã, Arraiolos, Porto e Maia. Estas compreendem duas novas criações: “Magnético”, de Abel Neves, e “Pó e Batom”, de Esther F. Carrodeguas, bem como a reposição de “Amor de Dom Perlimplim com Belisa em seu Jardim” de Federico García Lorca, principalmente pelas freguesias do concelho de Évora (Nossa Senhora de Machede, Guadalupe, Azaruja, Torre de Coelheiros, S. Sebastião da Giesteira, Graça do Divor, Canaviais e S. Miguel de Machede). Repuseram-se igualmente os espetáculos “Jeremias Peixinho”, de Mohamed Rouabhi e “Embarcação do Inferno”, de Gil Vicente, mantendo-se desta forma a relação da companhia com os públicos escolares.
Com o objetivo de preservar a identidade cultural alentejana no âmbito do teatro de marionetas através dos Bonecos de Santo Aleixo, a estrutura levou a cabo uma oficina em Sintra e uma masterclass na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, no Porto, bem como 9 sessões da Oficina “Baile dos Anjinhos” – Os Bastidores dos Bonecos de Santo Aleixo, por Beniko Tanaka, em escolas do concelho e no Teatro Garcia de Resende. Dá-se nota também da conclusão do projeto Reativar Memórias dos Bonecos, com apoio da CIMAC, que se realizou em 8 freguesias rurais dos concelhos de Estremoz, Borba, Vila Viçosa e Alandroal e que resultou na edição de uma pequena publicação que regista o circuito e de um documentário sobre o projecto.

O Cendrev continuou a propiciar o debate sobre a formação artística com o ciclo de conversas “Salão em Três Atos”, que registou 139 espetadores nas suas 9 sessões, acolhendo também um dos encontros “Criar e Produzir”, da Companhia Mascarenhas Martins e participando nos Encontros de Criação do Circuito Ibérico de Artes Cénicas.
Na prática, incentivou-se a formação de novos artistas com Exercícios-Espectáculo dos alunos estagiários do Curso de Teatro da Escola André de Gouveia (2 sessões: 92 espetadores), dos alunos finalistas da Licenciatura em Teatro da Escola de Artes da Universidade de Évora (“À Espera de Godot” – 1 sessão: 64 espectadores e “A Receita” – 2 sessões: 149 espectadores) e através de uma residência de criação pela companhia de circo contemporâneo TreMoças. Acolheram-se também, em estágio profissional, dois alunos das áreas técnicas do Institut del Teatre de Barcelona.

O coletivo abriu espaço à relação com as artes plásticas com a exposição “SAUDADE OU ET L’OR DE LEUR CORPS” na Biblioteca Pública de Évora ao abrigo do intercâmbio com a Escola Superior de Teatro e Cinema, com 1500 visitantes; a instalação “Ponto Cruzado Oblíquo” no âmbito da parceria com a Câmara Municipal de Arraiolos com a companhia chilena Niño Proletário, com 450 visitantes; celebrou a sua vida com a exposição “Cendrev – 48 anos em Cena” em Arraiolos, Cabeção e Lisboa, com cerca de 2000 visitantes; e participou na exposição sobre Gil Vicente, no Museu Nacional do Teatro e da Dança.
Para além destas iniciativas, realizaram-se 20 visitas guiadas ao Teatro Garcia de Resende com um total de 472 visitantes.

Graças ao apoio conjunto da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses/Direcção-Geral das Artes e da Câmara Municipal de Évora, o Cendrev encontra-se no exercício da gestão da programação do Teatro Garcia de Resende (equipamento credenciado pela mencionada RTCP), tendo programado 78 sessões às quais assistiram 11 728 espectadores. Nestas sessões contam-se as áreas de Dança (13), Teatro (26), Música (37) e Circo (2). O financiamento obtido permitiu promover 35 sessões de vários projectos de mediação cultural e envolvimento com a comunidade, nos quais participaram 1473 pessoas. Entre estes contam-se a ação de formação para professores com a contadora de histórias Bru Junça, a oficina “Dançando com a Diferença”, o ciclo de espectáculos para a infância “Ver & Aprender”, a residência da Malvada Associação Artística, o retomar do Encontro de Teatro Ibérico, e a oficina de escrita criativa pela Cosmogama – Fabrice Melquiot. Este apoio abrangeu também a 16ª edição da BIME – Bienal Internacional de Marionetas de Évora, com 90 apresentações de 33 espetáculos, por 27 companhias, tocando um total de 24 000 espetadores.

Ao todo, 2023 viu acontecer 155 espetáculos no Teatro Garcia de Resende, com a participação de 15 948 espetadores.

Não seria possível concretizar todas estas iniciativas sem as equipas do Cendrev, auxiliadas por vários colaboradores externos, em conjunto com as Juntas de Freguesia do concelho de Évora, e as parcerias com o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora, Biblioteca Pública de Évora e os Municípios de Arraiolos e Reguengos de Monsaraz. É vital também a parceria da Câmara Municipal de Évora, com o apoio que esta nos concede a todos os níveis.
O Cendrev continua a trabalhar para que o Teatro Garcia de Resende se destaque como uma das principais salas de espetáculos a nível nacional enquanto continuamos a caminhar em direção ao privilégio de ver a nossa cidade ser Capital Europeia da Cultura em 2027.


Embarcação do Inferno

Co-produção entre CENDREV – Centro Dramático de Évora e A Escola da Noite.

Estreado em 2016 no Teatro Garcia de Resende, com encenação de António Augusto Barros e José Russo, “Embarcação do Inferno” mantém-se em cena até hoje, tendo sido apresentado em mais de 200 sessões. Foi visto até ao momento por mais de 18 mil espectadores.

A obra de Gil Vicente é uma marca incontornável nos repertórios d’A Escola da Noite e do Cendrev, que partilham o gosto por trabalharem sempre o texto original, ainda que por meio de abordagens cénicas contemporâneas.

No ano em que se assinalaram os 500 anos da primeira apresentação do “Auto de Moralidade da Embarcação do Inferno”, também conhecido como “Auto da Barca do Inferno”, os dois grupos decidiram montar o mais estudado e mais emblemático texto vicentino. As companhias assumem a vontade de celebrar com o público este momento fundador do Teatro português: Gil Vicente não é “apenas” o nosso maior dramaturgo, ele é uma das figuras cimeiras da nossa literatura e da nossa cultura, pese embora o insistente esquecimento a que tem sido votado. À falta de datas precisas de nascimento e morte, é a sua obra que pode e deve ser comemorada, em particular o “Auto da Barca do Inferno”, obra maior da Idade Média europeia.

A peça tem cumprido uma intensa digressão por todo o país (16 localidades, 211 sessões, mais de 22.205 espectadores).

As duas companhias convidam assim os espectadores a voltarem a olhar para a peça e a confrontarem-se com tudo o que ela continua a ter para nos oferecer, cinco séculos depois. No texto que escreveu para o programa do espetáculo, o consultor científico do projeto, José Augusto Cardoso Bernardes, salienta: “pela mão qualificada, segura e inventiva da Escola da Noite e do Centro Dramático de Évora, ficamos em condições de problematizar temas de sempre: Morte e Vida, Mal e Bem, Ter e Poder. E, para tal, nem sequer precisamos de sair completamente do século XXI. Com os pés assentes no nosso tempo, bastará alongar o ouvido e apurar a visão para escutar a sensibilidade e a moral de um outro tempo que, afinal, não está ainda tão afastado de nós como pode parecer.”

O espetáculo é co-encenado pelos diretores artísticos das duas companhias – António Augusto Barros e José Russo e conta com um elenco de ambas as companhias. A equipa inclui ainda Ana Rosa Assunção (figurinos e bonecos), João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano (cenografia), António Rebocho (iluminação) e Luís Pedro Madeira (música).

 


FICHA TÉCNICA
:

Texto: Gil Vicente | Encenação: António Augusto Barros e José Russo | Interpretação: Ana Meira, Igor Lebreaud, Jorge Baião, José Russo, Maria Marrafa, Miguel Magalhães, Ricardo Kalash, Rosário Gonzaga (os atores Maria João Robalo, Rui Nuno e Sofia Lobo fizeram também parte do elenco) | Cenografia: João Mendes Ribeiro, Luísa Bebiano | Figurinos, bonecos e imagem gráfica: Ana Rosa Assunção | Música: Luís Pedro Madeira | Desenho de luz: António Rebocho | Consultadoria científica: José Augusto Cardoso Bernardes | Consultadoria de esgrima: Henrique Guerra | Assistência de encenação: Sofia Lobo | Direção de montagem: António Rebocho, Rui Valente | Operação de luz e som: António Rebocho, José Diogo | Direção de cena: Miguel Magalhães | Fotografia: Carolina Lecoq, Eduardo Pinto, Paulo Nuno Silva | Construção e Montagem de Cenário: António Rebocho, Carlos Figueiredo, Paulo Carocho, Tomé Antas, Tomé Baixinho | Execução De Figurinos: Maria Do Céu Simões | Produção Executiva: Cláudia Silvano, Pedro Rodrigues | Agradecimentos: Brigada De Intervenção — Exército Português, Cena Lusófona, Companhia De Bombeiros Sapadores De Coimbra, Teatro Dos Estudantes Da Universidade De Coimbra
 

Número de espectáculos200


Realizou-se mais uma temporada com o espetáculo, no Teatro Garcia de Resende em Évora de 15 a 19 e 22 a 26 de Janeiro de 2024,.

Sessões para público escolar (9º/10º/11º/12º) às 11h00 e 15h00.

Sessão para público, 20 de janeiro às 19h00

 

Ao todo, foram 16 sessões para escolas e associações de pensionistas e reformados pertencentes aos distritos de Évora e Beja (Évora, Moura, Beringel, Beja, Cuba, Vidigueira, Arraiolos, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas, Alvito, Serpa, S. Manços, Torre de Coelheiros, Boa Fé, Giesteira, Azaruja), contabilizando um total de 1668 espetadores.

Sessão 190 da Embarcação do Inferno, no Teatro da Cerca de S. Bernardo.
Coímbra, 11 de Janeiro de 2023.

Com Rosário Gonzaga, Ricardo Kalash, Jorge Baião, Ana Meira, José Russo, Igor Lebreaud, Miguel Magalhães e Maria Marrafa.


Jeremias Peixinho

Jeremias Peixinho conta a sua história desde antes de nascer. Começa dentro da barriga da mãe, continua com o seu nascimento, fala-nos da sua relação com os outros e termina na sua última e maior aventura: mergulhar definitivamente no seu elemento, a água.
Acompanhamos com emoção a poética metamorfose do personagem apoiado pelos pais perplexos mas amorosos e tolerantes que o vão ajudar a realizar seu grande sonho – viajar pelo mundo dos oceanos na sua condição de peixe.
Um conto moderno, para o público mais jovem, que nos encanta pelo realismo mágico que propõe de maneira simples e com uma irresistível poesia.

 

Ficha técnica:
Texto: Mohamed Rouabhi | Tradução, Dramaturgia e Encenação: José Caldas | Cenografia, Figurinos e Adereços: Luís Santos | Costureira: Adozinda Cunha | Construção cenografia: Hélder Cavaca | Apoio execução cenografia e adereços: Bernardo Bagulho | Desenho de Luz: António Rebocho | Operação luz e som: Fabrisio Canifa | Ambiente sonoro: António Bexiga | Interpretação: Beatriz Sousa, Hugo Olim, Ivo Luz, Jorge Baião, Maria Marrafa e Rosário Gonzaga | Participação especial: Fabrisio Canifa | Produção e Direção de Cena: Beatriz Sousa | Direção Técnica: António Rebocho | Direção de produção: Claúdia Silvano | Comunicação e fotografia: Carolina Lecoq | Design gráfico: Alexandra Mariano | Fotografia cartaz: Luís Santos | Tradução LGP: Núria Galinha | Operação de Cena pelos Técnicos da Câmara Municipal de Évora: Miguel Madeira, Paulo Carocho e Tomé Baixinho | Agradecimentos: Natércia Pacheco e Graça Vilhena

Fotografia: Carolina Lecoq

Classificação etária: M/6

 

Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz – 17h30

 

Outras datas:

Évora, Teatro Garcia de Resende:

24 de novembro a 11 de dezembro, 2022
Horário: 18h30 (quarta a sábado) | 16h00 (domingo)
Sessões de língua gestual dias 3 e 4 de dezembro, 2022

Sessões para escolas, de 3 a 5 e de 8 a 12 de maio, 2023 : 10h30 e 15h00

 

Coimbra, Teatro da Cerca de S. Bernardo:
Dias 20 e 21 de janeiro, 2023

 

ARRE – Teatro da Rainha (Caldas da Rainha)

9 de janeiro, 10h30 e 14h30

 


 

Organização: CENDREV | Câmara Municipal de Évora
Apoios: DGArtes, IEFP | Estrutura pertencente à Rede Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP)
Media partners: Registo, Diário do Sul e Telefonia do Alentejo
Preço: 8€ (descontos para estudantes, seniores, grupos e famílias)
Sessões para escolas gratuitas.


Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt

 

facebook.com/cendrev.teatro
instagram.com/cendrev.teatro


CIR-K - Novo Circo

Num espaço marcado por ambiências e estéticas que remetem ao universo do brutalismo, abstracionismo e surrealismo, três corpos coabitam em realidades paralelas. Vemos como as suas relações, hábitos e peculiaridades se materializam em interações, que forçam uma permeabilidade mútua, à medida que desenham composições coreográficas. Através do malabarismo e do teatro físico procura-se assim transportar para o espaço cénico tanto a dimensão do espaço interior como a exaltação exterior destes personagens.

Ficha artística:

Interpretação: Hugo Oliveira, Sage Cushman e convidados | Direção: Hugo Oliveira e Sage Cushman | Olhar Exterior: Carlos Cegarra | Cenografia: Merlin Soares, Hugo Oliveira e Sage Cushman | Composição musical: David Valente e Luca Argel | Produção executiva: Maria João Lamas | Co-produção: Companhia Oliveira & Bachtler, Festival Vaudeville Rendez Vous, Teatro Municipal da Guarda, Festi-val Cupula | Apoio: Fundação GDA

www.oliveira-bachtler.com/cir-k

 

Teatro Garcia de Resende

17 de dezembro, 2023

19h00


A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.

O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.


Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt

 

facebook.com/cendrev.teatro
instagram.com/cendrev.teatro


As vidas miúdas e outras insignificâncias

Um espetáculo de teatro físico e clown, onde as técnicas circenses e a música surgem como elementos integrados à narrativa. Este solo de Naiana Padial é inspirado na poesia das coisas sem importância e trata da vida dos seres vistos como desprezíveis. Da necessidade de trazer uma reação ante um mundo de realidades violentas, refletindo sobre a lógica de que há políticas que possibilitam vida (biopolítica de Michel Foucault) e políticas que dão oportunidade à morte de determinados grupos (necropolítica de Achille Mbembe), iniciou-se a pesquisa conceitual e simbólica da criação. Tais questões são, entretanto, elaboradas de forma metafórica e, do encontro entre duas insólitas criaturas, atravessamos relações de poder, companheirismo, solidão e morte.

Espetáculo premiado na categoria teatro Mostra Nacional de Jovens Criadores 2022.

 

FICHA TÉCNICA:

Interpretação e criação: Naiana Padial | Olhar externo: Sandra Salomé e André Schulle | Apoio artístico e técnico em circo: Jorge Lix e Nathália Furlan | Banda sonora: Pedro Destro | Apoio técnico e montagem: Gustavo Carvalho | Consultoria dramatúrgica: Bobby Baq | Cenografia: Naiana Padial | Consultoria em cenografia: Cleydson Catarina | Figurino: Lucala Atelier | Desenho de luz: Letícia Trovijo | Fotografias: Marta Marques e Juliana Silva | Filmagem: Savvy Sun

 

Teatro Garcia de Resendo

15 de dezembro, 2023

19h00

 

 


A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.

O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.


Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt

 

facebook.com/cendrev.teatro
instagram.com/cendrev.teatro