VER&APRENDER: Num Abril e Fechar de Olhos

Um jardineiro, guardião de todas as histórias do 25 de Abril e supremo conhecedor dos seus mistérios, mágoas e aventuras, acompanha-nos numa viagem no tempo até mil novecentos e setenta e três. Iremos conhecer a incrível história de três companheiros, pequenos na idade, mas enormes em coração e pensamento. Juntos decidem levar a cabo uma valorosa luta pelo direito a terem, na aldeia de pescadores onde nasceram e de onde nunca saíram, um parque de engenhocas para brincar, igual aos que, ouviram dizer, existem nas cidades grandes. Nesta jornada os três amigos vão conhecer vários habitantes da aldeia, e confrontar-se com realidades, que apesar de lhes serem próximas, não conheciam. Vão fazer perguntas, ouvir respostas e compreender porque é que as nuvens do medo, da raiva e do silêncio cobriam há tanto tempo aquela terra. Esta é uma história sobre a coragem e a nobreza de espírito de quem lutou por um sonho justo, fosse ele um parque de engenhocas para brincar, ou a própria Liberdade. Um espetáculo deslumbrante para toda a família, repleto de música revolucionária que todos os pais e avós conhecem.

 

FICHA ARTÍSTICA:
Autoria e Encenação: Mafalda Santos | Direção Musical: Artur Guimarães| Interpretação: Ana Freitas, Ana Lúcia Palminha, Bibi Gomes, Fernando Jorge Lopes e Pedro Luzindro | Cenografia: Marta Fernandes da Silva | Apoio à Cenografia: Maria Almeida | Construção Cénica: Ricardo Trindade | Figurinos: Alex de Brito | Desenho de Luz: Daniel Verdades | Sonoplastia: Sandro Esperança |Direção Técnica: Celestino Verdades | Técnicos de Palco: Daniel Verdades, Sandro Esperança | Direção de Produção: Sofia Oliveira | Produção: Josefina Correia e Paula Almeida | Comunicação e Assessoria de Imprensa: Nádia Santos | Promoção: Victor Pinto ngelo | Imagem: Marisa Silva | Design Gráfico: P2F Atelier | Fotografia: José Frade | Videógrafo: Leonardo Oliveira

 

MÚSICA:

“Menino do Bairro Negro”, José Afonso; “Índios da Meia Praia”, José Afonso; “Pode alguém ser quem não é”, Sérgio Godinho; “O Charlatão”, Sérgio Godinho e José Mário Branco; “Travessia do Deserto”, Fausto Bordalo Dias; “Vampiros”, José Afonso; “O galo é dono dos ovos”, Sérgio Godinho; “Hondo Moçambique”, popular; “Canto dos torna-viagem”, José Mário Branco; “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, José Mário Branco

 

Teatro Garcia de Resende

24 de novembro, 11h00
25 de novembro, 11h00 e 15h00

 

Bilhetes na BOL


A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.

O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.


Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt

 

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Black, Brown and Beige

Para as comemorações dos 75 Anos do Hot Clube de Portugal, a sua Orquestra de Jazz propõe-se recriar a emblemática peça de Duke Ellington, tendo como convidada Selma Uamusse e com Direcção de Pedro Moreira.
Black, Brown and Beige é uma extensa obra de jazz escrita por Duke Ellington para o seu primeiro concerto no Carnegie Hall, em 23 de janeiro de 1943.
Conta a história dos afro-americanos e foi a ousada tentativa do compositor de transformar atitudes sobre raça, elevar a música americana (Jazz) a par da música clássica europeia e desafiar a América a viver de acordo com os seus princípios fundadores de liberdade e igualdade para todos.
O primeiro movimento, Black, é dividido em três partes: a Work Song; o espiritual Come Sunday; and Light. Brown, o segundo andamento, também tem três partes: West Indian Influence (or West Indian Dance); Emancipation Celebration); e The Blues.
Beige retrata “o afro-americano dos anos 1920, 30 e da Segunda Guerra Mundial”, de acordo com as notas de Leonard Feather para o lançamento de 1977 da performance original de 1943.

 

A Big Band do Hot Club de Portugal surgiu em 1991, reunindo alguns dos melhores músicos de jazz nacionais. No seu concerto de estreia no Teatro São Luiz, em Lisboa, foi dirigida por Zé Eduardo, tendo posteriormente, sido dirigida por Pedro Moreira, e Luís Cunha.
Inaugurou a programação de Jazz da Culturgest, tendo como solista convidado o trompetista Freddie Hubbard. Tocou também com Benny Golson, Curtis Fuller e Eddie Henderson.
Apresentou-se no festival Jazz em Agosto da Fundação Gulbenkian em 1995 e em 1999 com os saxofonistas Mark Turner e John Ellis.
Recriou as obras de Miles Davis/Gil Evans Porgy and Bess e Sketches of Spain, sob a direção do maestro Bob Sadin, tendo como solistas Tim Haganse Tom Harrell.
Realizou uma digressão nacional produzida pela Culturgest com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos. Em 2000 apresentou-se em Madrid no prestigiado Círculo de Belas Artes.
Participou em vários festivais de jazz como o do Porto, o de Guimarães, o de Coimbra, Lisboa em Jazz, Jazz no Parque (Serralves), Jazz em Agosto, Festa do Avante, Angra Jazz, Funchal Jazz, Festa do Jazz (Teatro São Luíz), entre outros.
Nas comemorações dos 60 anos do HCP, com música original de Mário Laginha e com Maria João como
convidada faz várias apresentações.
Participa em várias edições do Ciclo a Arte da Big Band produzido pela EGEAC.
Em residência no Clube da Praça da Alegria, apresentou repertórios de Duke Ellington, Count Basie, Thad Jones, Charles Mingus, Bob Brookmeyer, Maria Schneider, Perico Sambeat, John Hollenbeck,Kenny Wheeler, entre outros.
No Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, um concerto de homenagem a Bernardo Sassetti com música do pianista e compositor. Apresentou o “Sacred Concerts” de Duke Ellington com o coro de 60 elementos “Chor St Johannis” de Hamburgo. O repertório de António Pinho Vargas, editado em disco, “A Dança dos Pássaros”, tendo realizado diversos concertos.
De novo com a Direcção artística de Pedro Moreira apresentou-se no Festival dos 75 Anos do Hot Clube de Portugal.

 

Selma Uamusse canta o seu mundo, com um mundo dentro de si!
A sua versatilidade, o seu poderoso instrumento vocal e a sua genialidade performativa levaram-na a brilhar desde o rock (WrayGunn) ao afrobeat (Cacique’97), passando pelo gospel, pela soul e pelo jazz (Gospel Collective, tributos a Nina Simone e Miriam Makeba e Rodrigo Leão).
Em nome próprio, Selma Uamusse é bem mais do que um mosaico ou uma colagem de todas as aventuras musicais e artísticas que viveu. É um organismo próprio, individual, identitário, de frescura e
actualidade surpreendentes e inconfundíveis.

O primeiro álbum a solo de Selma Uamusse é, por isso, um mergulho no desconhecido. É o documento de uma mulher em busca assumida da sua africanidade e da sua moçambicanidade, sem certezas quanto ao(s) caminho(s) a tomar, mas certa de que não há glória artística possível na mera exploração daquilo que já se conhece e se recita de cor.
Mais do que uma excelente voz, Selma Uamusse é uma performer incrível, de uma energia contagiante, que nos faz sentir como nossas as palavras que são as dela. Em palco, a sua entrega é avassaladora e o público não fica indiferente à profundidade da sua voz. Selma canta-nos com toda a sua alma.

 

Teatro Garcia de Resende

15 de novembro, 2024

 

 

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SONS NO SALÃO: 4tUbOs

O Quarteto de Tubas “4tUbOs” surge da vontade de quatro músicos profissionais em criar um projeto camerístico que lhes permita recuperar a tradição do quarteto de tubas, onde se exploram as diferentes texturas e géneros musicais próprios destes instrumentos (a Tuba e o Eufónio).
Tem como intenção promover cada um dos instrumentos intervenientes através da disciplina de grupo, estimulando a criação dos ouvintes de novos projetos de música de câmara nos diferentes contextos como também desenvolver e difundir a música original para quarteto de tubas a través de obras de referência desta formação.
O grupo está também empenhado na promoção de repertório nacional ao incentivar os compositores contemporâneos a explorarem esta formação para a criação de novas obras.
Os elementos dos “4tUbOs” são músicos profissionais que se destacam nas áreas da formação, da criação e participação em projetos de estilos diversificados e que pretendem partilhar as suas experiências nas diversas áreas cultivando o interesse pela exploração e desenvolvimento de cada instrumento.

Eufónios: Bruno Pascoal, Nuno Arraiano
Tubas: Filipe Carvalho, Pedro Santos.

 

 

Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende

12 de novembro, 2024

18h30

 

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Bonecos de Santo Aleixo: Próximas datas

Estes títeres tradicionais do Alentejo parecem ter tido a sua origem na aldeia que lhes deu o nome. São títeres de varão, manipulados por cima, à semelhança das grandes marionetas do sul de Itália e do norte da Europa. Os textos tradicionais, que eram somente transmitidos por via oral, chegaram até ao presente através de sucessivas gerações de bonecreiros. Os textos resultam de uma fusão entre a cultura popular e uma escrita erudita.

Conhecidos e apreciados em todo o país, com frequentes deslocações aos locais onde tradicionalmente se realizava o espetáculo, os Bonecos de Santo Aleixo participam também em muitos certames internacionais fora do país e são os anfitriões da BIME – Bienal Internacional de Marionetas de Évora que se realiza desde 1987. O lugar de representação é um retábulo, construído em madeira e tecidos floridos, reproduzindo um palco tradicional em miniatura com pano de boca, cenários pintados em papelão e iluminação própria (candeia de azeite).

Os bonecos são realizados em madeira e cortiça e são vestidos com um guarda-roupa que permite, como no teatro naturalista, identificar as personagens da fábula contada. A música (guitarra portuguesa) e as canções são executadas ao vivo.

 

FICHA TÉCNICA:

Autoria: TRADIÇÃO POPULAR | Encenação BSA | Interpretação: José Russo, Ana Meira, Vitor Zambujo, Gil Salgueiro Nave, Isabel Bilou
Acompanhamento musical: Gil Salgueiro Nave.

 

2024:

  • 20 de abril, 21h00 – Casa da Cultura, Mora
  • 23 de abril, 19h30  – Dia da inauguração da exposição no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT),  Lisboa
  • 5 de maio, 17h00 – MAAT,  Lisboa
  • 10 de maio, 21h30 – Sociedade Recreativa Sanluizense, São Luís – V.N. Milfontes
  • 11 de maio, 16h00 e 21h30 – Sociedade Recreativa Sanluizense, São Luís – V.N. Milfontes
  • 12 de maio, 16h00 e 19h00 – Sociedade Recreativa Sanluizense, São Luís – V.N. Milfontes
  • 18 de maio, 18h00 – MAAT,  Lisboa
  • 19 de maio, 16h30 – Casa da Música Jorge Peixinho, Montijo
  • 8 de junho, 18h00 – MAAT,  Lisboa
  • 9 de junho, 16h00 e 21h30 – Teatro-Estúdio António Assunção, Almada
  • 10 de junho, 16h00 – Teatro-Estúdio António Assunção, Almada
  • 23 de junho, 17h00 – MAAT,  Lisboa
  • 28 de junho,  21h30 – Cine Teatro Avenida, Castelo Branco
  • 7 e 8 de setembro, 18h30 – Sociedade Vencedora Portimonense, Portimão
  • 18 de outubro, – Teatro-Estúdio António Assunção, Almada
  • 1 de novembro, 21h00 – Biblioteca Júlio Dantas, Lagos
  • 28, 29 e 30 de Novembro – Museu da Marioneta, Lisboa
  • 8 de dezembro, 18h00 – Montoito
  • 13 de dezembro, 21h00 – Casa do Povo, Freixo
  • 14 de dezembro, 18h00, no auditório do Centro Cultural de Redondo
  • 16 a 21 de dezembro, 18h30- Biblioteca Pública de Évora


VER&APRENDER: Aqui há Sombra!

Se há luz, há sombra. Uma não vive sem a outra. Vamos então descobri-las, criá-las, inventá-las e guardá-las: vamos construir um “Sombrário”. Tendo como inspiração o trabalho da artista Lourdes Castro, vamos mergulhar no universo da luz e da sombra. Vamos capturar essa mancha efémera que teima em fugir-nos e em mudar de forma a cada movimento, a cada som e a cada nota musical. Cada um terá o seu kit com as ferramentas necessárias para a captura e, no fim, levaremos connosco a primeira de muitas sombras, daquela que será a nossa nova coleção. Esta oficina será uma aventura divertida, multissensorial e dinâmica que nos dará pinceladas sobre as várias fases do trabalho da artista e, acima de tudo, da sua forma tão simples e bela de ver e olhar o mundo.

 

Ficha Artística:

Concepção/mediação artística: Rita Luiz | Concepção/músico: Bruno Santos | Ideia/coordenação artística: Márcia Lessa | Produção executiva: Clave na Mão

 

 

 

Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende

27 de outubro, 11h00
28 de outubro, 11h00 e 15h00

 

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A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.

O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.


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Florbela, Florbela!

Celebrando os 50 anos do 25 de Abril, quando se perfazem 130 anos do seu nascimento e é publicado, em Portugal e no Brasil, um grande dicionário da sua obra. “Florbela, Florbela!” intenta homenagear Florbela Espanca através de um espetáculo que interpreta a sua obra e a sua vida.

Contando com três personagens (atriz que representa a verdadeira Florbela, atriz atual que interpreta a Florbela e a encenadora) que desenvolvem uma relação de conflito, aproximação, afastamento, apreço e crítica entre si, revelando não só os principais momentos da vida de Florbela, os seus dramas e paixões, a forte crítica social preconceituosa da época em que viveu, como as tensões existentes entre as três personagens, entre a mentalidade atual e a mentalidade da época em que viveu Florbela, entre os preconceitos de ontem e os de hoje.  Todas estas tensões explodem e confluem para a criação do espetáculo dramático e lírico destas três mulheres / personagens.

 

FICHA ARTÍSTICA

TEXTO E DRAMATURGIA: Filomena Oliveira e Miguel Real
ENCENAÇÃO: Filomena Oliveira
INTERPRETAÇÃO: Carla Chambel, Maria Marrafa, Rosário Gonzaga
DESENHO DE LUZ, MÚSICA ORIGINAL E ORGÂNICA SONORA: David Martins
CENÁRIO, FIGURINOS E ADEREÇOS: Helena Calvet
COMUNICAÇÃO: Helena Estanislau
FOTOGRAFIA E VÍDEO: Carolina Lecoq
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO E GESTÃO FINANCEIRA: Cláudia Silvano
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Beatriz Sousa
PROGRAMAÇÃO E CIRCULAÇÃO: Patrícia Hortinhas
TRADUÇÃO LGP: Associação de Surdos de Évora – Núria Galinha
EXECUÇÃO DE CENÁRIO: Hélder Cavaca e João Concha
DESIGN GRÁFICO: Alexandra Mariano
DIREÇÃO TÉCNICA: António Rebocho
OPERAÇÃO DE LUZ E SOM: David Martins e Pedro Viegas
APOIO TÉCNICO: Fabrísio Canifa
ESTAGIÁRIO ERAMUS+ DA ESCOLA SUPERIOR DE ARTES DRAMÁTICAS DE CASTELA E LEÃO, ESPANHA: Daniel Velasquez
APOIO TÉCNICO DA EQUIPA DO TGR: Ana Duarte, Carlos Mavioso, Margarida Mouro, Miguel Madeira, Paulo Carocho, Sílvia Rosado e Tomé Baixinho
DISTRIBUIÇÃO: Vítor Fialho
LIMPEZA: Fernanda Rochinha
AGRADECIMENTOS: Câmara Municipal de Évora, Carlos Ferreira, Graciete Fidalgo, Joana Espanca Bacelar, João Espanca Bacelar, Luís Inocentes
CO-CRIAÇÃO CENDREV – CENTRO DRAMÁTICO DE ÉVORA E ÉTER – PRODUÇÃO CULTURAL

 

Teatro Garcia de Resende

10 de outubro a 3 de novembro, 2024

 



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