VER&APRENDER: Ana Sofia Paiva
Ana Sofia Paiva, nascida em Lisboa a 13 de Junho de 1981, é formada em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2001) e pós-graduada em Promoção e Mediação da Leitura na Universidade do Algarve (2012).
Dedica-se desde 2007 à narração de contos, dentro e fora de Portugal. É membro do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Universidade Nova de Lisboa e da cooperativa Memória Imaterial, onde trabalha como investigadora, transcritora e investigadora de folclore poético e narrativo.
Parque Infantil (integrado na Feira de S. João)
29 e 30 de junho, 11h00
2025
A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.
O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt
SALÃO: Movimento Disruptivo - Arte e ecologia
Como espaço de livre-pensamento que é, o conceito do Salão evolui por conta própria. Com isto ganha outras formas, tornando-se num espaço de discussão propício à criação de massa crítica. Sabendo disto, mantemos a busca deste Salão utópico.
Procuramos um “SALÃO” que seja um lugar do outro lado do espelho.
Em 2023 avançámos com uma organização diferente. Percebendo que este espaço de pensamento só faz sentido estando vivo, ativo e em evolução, decidimos uma vez mais repensar e reorganizar a forma de agir neste projeto.
Com cognome de “Movimento Disruptivo” pretendemos que esta quarta edição do “Salão” ganhe dinâmicas de questionamento ativo. Para isso, olhamos para o mundo que nos rodeia e selecionamos cinco temas que nos parecem fraturantes e motivadores de pensamento e que pretendemos dividir em quatro sessões ao longo do ano.
O tema deste encontro será ARTE E ECOLOGIA: Através de instalações, performances e intervenções urbanas ou paisagísticas, diversos artistas têm denunciado crises ambientais, como desmatamento e poluição, enquanto propõem diálogos entre humanos e natureza. Vamos conversar sobre como pode a arte ser um veículo de pensamento e ação ecológicas. 🌿🎨
Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende
18 de junho, 2025
18h30
Entrada gratuita.
Reserva na BOL.
Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt
VER&APRENDER: O Rapazinho de Carvão
Numa pequena aldeia no Japão, um velho ferreiro depara-se com a dificuldade de produzir ferramentas eficientes para conseguir trabalhar a terra dura da região, uma vez que a temperatura do fogo tem que ser muito elevada. Misteriosamente, durante vários dias, surgem troncos de árvores à sua porta. Mais tarde, o velhote veio a descobrir que foi um rapazinho que os trouxe, aconselhando-o:
“Faça carvão com esta lenha, o fogo fica mais forte.”
Os camponeses da aldeia ficaram muito felizes com esta descoberta. Posteriormente, o velhote veio a descobrir como é que o rapazinho arranjou toda aquela madeira e fica encantado…
Um conto tradicional que nos mostra a espiritualidade e a sabedoria ancestral da vida rural japonesa.
“Nasci em Yamagata, uma terra com muita neve e de pessoas fortes, que é também a cidade natal da minha mãe. O meu pai nasceu numa região próxima, por isso sou filha de duas pessoas do Norte: de poucas palavras mas muito resilientes.
Os meus avós paternos trabalhavam as pedras dos túmulos, e por isso tive acesso aos templos e às cerimónias fúnebres ainda muito pequena. Era natural para mim refletir sobre o mistério da vida, imaginar-me viva e morta, sentir as diferentes energias das pessoas e os rituais que realizavam com o intuito de estabilizar ou dar continuidade a estas energias…
o teatro de sombras é muito importante para mim porque torna bem clara esta polaridade de energias. No princípio tudo está escuro e vazio. Depois através da luz, passando por imagens que transmitem uma determinada energia, começam a nascer os personagens e as suas histórias. Imaginar, desenhar, recortar e manobrar estes personagens manualmente é muito importante para mim, sinto que me ajuda a encher com energia algo que estava previamente vazio.“
Beniko Tanaka
Mais informação: benikotanaka.com/portfolio/rapazinho-de-carvao
Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende
27 e 28 de abril, 11h00
2025
A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.
O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt
Residência - Era uma vez uma linha de fronteira
“Era uma vez uma linha de fronteira, aqueles que a cruzaram e o porquê de o terem feito” é uma proposta de criação que procura abordar, sob uma premissa renovada e à luz das ocorrências mundiais dos últimos anos, a questão dos trânsitos migratórios.
O processo de criação que conciliará as linguagens do teatro e movimento, alavancará dois níveis: uma abordagem histórica concreta, a partir de fontes que retratem a realidade portuguesa de “fuga” e procura de melhores condições de vida no exterior (mormente nos trânsitos ocorridos nos anos 60 e 70, para a Europa), em período de ditadura, mas igualmente outros momentos de partida e (por vezes) regresso, como para o Brasil e o que à época se consideravam colónias, com os seus impactos na sociedade que permanecia. Uma outra valência, centra-se na intervenção direta e pessoal, num Portugal que acolhe e se renova, no que é desde sempre uma das matrizes do território (desde o período de domínio árabe e transcurso moçárabe da Idade Média), atualmente visível na migração dos países da CPLP (mormente Brasil) e Europa de Leste, mas igualmente nas comunidades orientais, sobretudo da China, Índia, Paquistão e Nepal.
A narrativa final, dramatúrgica, assumirá os dois âmbitos num salto temporal e territorial contínuo. O que é migrar e porquê? Quem o fez? A escolha da zona raiana portuguesa, como ponto inicial de desenvolvimento do projeto, passa igualmente pela caracterização da realidade das partidas “a salto”, não descurando que muito do que é partir, por vezes sem mais do que sonhos ou necessidades, ocorre pelas circunstâncias que se impõem, mais do que por escolhas deliberadas. Cruzar fronteiras foi, no Portugal que quase esquece isso três quartos de século depois, a diferença entre viver ou sobreviver. “Era uma vez (…)” é também e em parte, a mala de Walter Benjamin, que ninguém sabe o que continha, ou a razão de nunca a ter abandonado.
Equipa Artística (em definição):
Patrick Murys, Sofia Moura, Dennis Xavier, Pepa Macua, Rui Macário Ribeiro, Inês de Carvalho;
Financiamento: DGArtes – Ministério da Cultura, Républica Portuguesa
Coprodução: Teatro Municipal da Guarda, CENDREV, Teatro-Cine de Pombal
Mais informações: mochosnotelhado.pt
Sala Estúdio do Teatro Garcia de Resende
22 a 24 de abril, 2025
* Participação limitada
A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.
O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt
A Revolução das Marionetas 1970 - 1980
É com a maior alegria que o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo acolhe a Exposição A Revolução das Marionetas: 1970-1980 que nos permite evocar não só a transformação política, social e cultural vivida nessas décadas, mas também um fundo longinquo dos vários modos de contar histórias ancestrais através de fantoches.
Esta mostra não seria possível sem a cooperação institucional e amiga do Museu onde nos encontramos, do Museu da Marioneta, do CENDREV – Centro Dramático de Évora e da BIME Bienal Internacional de Marionetas de Évora. É longa a cooperação entre este Museu e a BIME, mas é a primeira vez que o Museu da Marioneta apresenta num Museu Nacional uma exposição que vem do seu labor. É um momento feliz e que faz jus a todos o que amam a Arte e a Liberdade.
Sandra Leandro
Directora do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo
A Revolução das Marionetas no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo
É um acontecimento pioneiro, e também uma revolução, um Museu Nacional, convidar a arte da marioneta para se apresentar numa das suas salas no âmbito de uma Bienal de marionetas. Foi assim, com enorme satisfação que aceitámos o desafio do MNFMC e do CENDREV para trazer até Évora a exposição A Revolução das Marionetas: 1970-1980, integrada na BIME. Nas décadas de 70 e 80 do século passado as marionetas que agora se expõe abriram um novo caminho no teatro de marionetas: audaciosas, deram voz a dramaturgias inspiradas na mitologia greco-romana, em Gil Vicente, Cervantes, António José da Silva, entre muitos outros, inovaram a sua expressão plástica, multiplicaram as possibilidades de manipulação, colocaram o poder de comunicador privilegiado da marioneta ao serviço de uma educação pela arte. 50 anos mais tarde, dá-se este encontro particularmente feliz em que Museus e Teatro se unem numa cenografia comum na qual o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo será o novo palco da “Revolução das Marionetas”.
Como diretora do Museu da Marioneta deixo um forte agradecimento a todos os que de modo entusiasta e empenhado deram forma a este projeto, e sem os quais esta ‘revolução’ não teria sido possível.
Ana Paula Rebelo Correia
Diretora do Museu da Marioneta
Uma celebração conjunta da Liberdade
Depois de lançado o desafio ao Museu da Marioneta e ao Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo para realizar em Évora a exposição A Revolução das Marionetas: 1970-1980 no âmbito da 17a edição da BIME – Bienal Internacional de Marionetas de Évora, é com grande entusiasmo que vemos concretizado este projeto, uma parceria inédita que torna possível a apresentação de um acervo que testemunha a vitalidade e ousadia de um tempo único da história de Portugal. Um gesto que reforça a importância de integrar as artes performativas na programação museológica e de reconhecer, nas marionetas, uma voz própria no panorama cultural nacional.
Mais do que uma mostra histórica, trata-se de uma homenagem aos criadores e companhias que reinventaram a arte da marioneta em Portugal, transformando-a num espaço de experimentação estética, crítica social e educação artística. A marioneta liberta-se do espaço exclusivamente popular e tradicional, e inicia um percurso de renovação que a leva das ruas para as salas de espetáculo, para as escolas e para os palcos da criação contemporânea, ganhando uma nova centralidade.
Convidamos o público a reconhecer o papel transformador da arte e a celebrar uma herança que continua a inspirar novas gerações de artistas.
Deixamos um agradecimento sincero às nossas instituições parceiras e a todos os que se dedicaram à materialização deste projeto.
José Russo e Ana Meira (CENDREV – Centro Dramático de Évora)
Diretores Artísticos da BIME – Bienal Internacional de Marionetas de Évora
Fotografias da inauguração: Carolina Lecoq

Residência - Atelier d'écriture au Portugal 2025
Com Fabrice Melquiot, da companhia COSMOGAMA.
Cosmogama é um projeto cultural e artístico desenvolvido em França, Portugal e Suíça. “Atelier d’écriture au Portugal” Este workshop reúne cerca de dez participantes francófonos em torno de um programa composto por escrita, leituras partilhadas, workshops críticos e excursões poéticas a Évora.
De 14 a 18 de abril de 2025, será um atelier de escrita em francês de 42 horas.
Todas as obras jogam com o entremeio que separa a ficção do documentário. Esta separação é também uma junção. Juntos, vamos explorar o entrelaçamento entre ficção e atestado, utilizando como ponto de partida algumas das técnicas de escrita desenvolvidas no workshop Cosmogama (La Nuit des Temps, Chutes, Black Dunk, etc.).
Reportagem, diálogo, inventário, poema, narrativa: vamos compor uma forma que não conhece género, que escuta a realidade e vai para além da realidade, agarrando a mão estendida por Gaston Bachelard: imaginar será sempre maior do que viver.
Os factos, (nunca) mais do que os factos.
Esta semana de escrita é reservada aos participantes francófonos maiores de idade. O grupo é limitado a 12 pessoas.
Inscrições por e-Mail
Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende
14 a 18 de abril, 2025
* Participação limitada
A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.
O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
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