Ciclo de Teatro Espanhol
21 a 26 de fevereiro, 2022
Teatro Garcia de Resende
Évora
CENDREV / Circuito Ibérico de Artes Cénicas
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Circuito Ibérico de Artes Cénicas
Uma vez mais o Cendrev apresenta o Ciclo de Teatro Espanhol no Teatro Garcia de Resende, no âmbito do Circuito Ibérico de Artes Cénicas, e que conta com o envolvimento de várias companhias espanholas.
Este projecto continua a focar-se no desenvolvimento das relações teatrais no espaço ibérico contribuindo, assim, para aproximar estas duas realidades através de um maior conhecimento da produção teatral espanhola e da circulação do trabalho do Cendrev em Espanha, numa manifestação clara e inequívoca do interesse nestas relações transfronteiriças.
Ainda que tenhamos consciência que percorremos um caminho que sempre nos vai confrontando com diferentes tipos de obstáculos, estamos seguros de que os passos que damos são uma oportunidade para aprofundar as realidades artísticas no espaço ibérico.
La Confesión
de Antonio Hernández Centeno
Hoje é 17 de julho de 2018. A seleção espanhola acaba de ganhar o Mundial de Futebol. Todos saíram às ruas para festejar e receber os vencedores. A polícia prende Susana Urbano, uma jovem de 26 anos. Ela é acusada de colaborar com uma célula jihadista que pretende atacar os jogadores durante os festejos. Faltam 90 minutos para iniciarem o desfile da vitória. É o tempo que a comissária Manuela Ibáñez tem para obter uma confissão e parar o ataque. O tempo passa e Susana não revela nenhuma informação vital. Entra em cena o inspetor Roberto Espinosa, especialista em grupos terroristas. Um homem sem escrúpulos, que obterá uma confissão final… avassaladora.
Ficha Técnica:
A comissária: Asunción Sanz
O inspetor: David Montero
A detida: Mercedes Bernal
Texto original: Antonio H. Centeno
Iluminação: Diego Cousido
Cenografia: Inés Hengst
Edição sonora: Santiago Recio
Interpretação Txistu: Antonio Temprano
Assessoria sonora: Manuel López
Realização de cenário: Alex García
Adereços: Emilio Sánchez
Vídeo promocional: Aquiles Media
Fotografia: Melissa Guevara y Pablo Bravo-Ferrer
Desenho gráfico: elsegnor3.com
Ayte. de dirección: Efrosina Tricio
Produção: Rafa Herrera
Ideia e direção: Javier Ossorio
Hiperbólicas Producciones
21 de fevereiro – 19h
M/12> 60′
Lugares marcados
informações e reservas:
(+351) 266 703 112 / geral@cendrev.com / www.bol.pt
Bilhete: 8€ (descontos para estudantes, seniores, famílias e grupos)
Amalia y el rio
de Agustín Iglesias
“Amalia y el río” é um relato vivo de algumas das histórias ocultas do mercado negro em La Raya, protagonizado por uma mulher, contrabandista, durante os intermináveis anos do pós-guerra em Espanha. A história passa-se na fronteira da Extremadura com Portugal, La Raya, entre Olivença e Badajoz, durante 1948 e 1958. “Amalia y el río” é baseado na história real de Antonia La Lirina, que o professor de Antropologia Social da Universidade da Extremadura, Eusebio Medina García, recolheu em 2000, juntamente com outros depoimentos de contrabandistas, na sua tese de Doutoramento “O Contrabando na Fronteira Portuguesa: origens, estruturas, conflito e mudança social ”. É a voz de uma mulher forte, inteligente e astuta diante das autoridades vitoriosas que, na fronteira, são polícias e guardas civis, promotores de toda uma espessa rede de contrabando embutida no tecido social.
Ficha Técnica:
Dramaturgia e Direção: Agustín Iglesias
Investigação Etnogáfica: Eusebio Medina
Interpretação: Magda Gª-Arenal Amalia, vozes de outras mulheres Cándido Gómez Homem de Pedra, presenças e vozes masculinas
Cenografia: Marcelino de Santiago
Música: Irma Catalina Álvarez
Teatro Guirigai
23 de fevereiro – 19h
M/12> 90′
Lugares marcados
informações e reservas:
(+351) 266 703 112 / geral@cendrev.com / www.bol.pt
Bilhete: 8€ (descontos para estudantes, séniores, famílias e grupos)
El jardín de Valentín
de Cristina Yañéz
O Jardim de Valentin, baseado em textos de Samuel Beckett, Karl Valentin e Rafael Campos, é uma fábula fantástica que apela o público a compartilhar dessa fantasia. Dois personagens, ou palhaços – porque todos temos algo de cada um – encontram-se num lugar indeterminado que, no entanto, é circunscrito. Para eles, a vida – a vida deles – parece um recomeço infinito, uma passagem eterna cujo destino os leva de volta ao começo. Com a sensação de não poderem evoluir, redobram os seus esforços com a vitalidade necessária para descobrir que além daquele lugar, existem outros mundos. Talvez tenham a coragem de entender que não mais existem, que precisam um do outro, que podem existir um sem o outro. O resto do mundo é amplo, comprido e insondável. Mas eles parecem pequenos, apenas uma partícula de poeira à mercê dos elementos. Enfrentam muitos perigos com a inquietação que a solidão produz. É vital voltar, voltar a esse lugar, a esse círculo, a esse princípio seguro, confortável, antes de admitirem – e esse é um dos maiores conflitos da humanidade – o medo que a liberdade lhes cria. Se sou só para mim, quem sou eu? É a pergunta que se fazem, constantemente, por isso preferem abrir mão da liberdade a sentirem-se incompreendidos ou verem-se sozinhos. O jardim de Valentin é o lugar perfeito para eles, onde podem expor as suas fantasias, ilusões e desejos, sabendo que o fim é apenas o começo. Mas quem se importa: melhor isso do que ser condenado à solidão que a liberdade produz.
Tranvía Teatro
25 de fevereiro – 19h
M/12> 80′
Lugares marcados
informações e reservas:
(+351) 266 703 112 / geral@cendrev.com / www.bol.pt
Bilhete: 8€ (descontos para estudantes, séniores, famílias e grupos)
Quem se chama Saramago
de Cristina Díaz Silveira e Rui Díaz Correia
Quem se chama José Saramago é uma meditação sobre o erro, uma visão sossegada do universo do escritor português em que se confrontam as diferentes fases da sua vida com os livros que as prepararam ou que foram sua consequência; uma vida e uma obra que acabaram por merecer-se; um labirinto em cujo centro reside a ascensão humana contínua de um homem que viveu desassossegado e escreveu para desassossegar.
Ficha Técnica:
coprodução Teatro das Beiras e Karlik danza-teatro
Direção: Cristina D. Silveira
Intérpretes: Jorge Barrantes, Sílvia Morais, Elena Rocha e Tiago Moreira
Músicos: Alberto Moreno e Nuno Cirilo
Dramaturgia: Rui Díaz Correia e Cristina D. Silveira Assistentes de direção: Ana García e Fernando Sena Espaço sonoro: Álvaro Rodríguez Barroso
Vídeo de cena e ilustração: Alex Carot
Desenho de luz e direção técnica: David Pérez
Técnico de luz: Hâmbar de Sousa
Direção de Produção: David Pérez Hernando
Assistente de produção: Celina Gonçalves
Espaço de criação: La Nave del Duende
Vídeo promocional e fotografias: Ovelha Eléctrica
Coprodução Teatro das Beiras e Karlik danza-teatro
26 de fevereiro – 21h30
M/12 > 70′
Lugares marcados
informações e reservas:
(+351) 266 703 112 / geral@cendrev.com / www.bol.pt
Bilhete: 8€ (descontos para estudantes, séniores, famílias e grupos)