O Contra-Palhaço
Hélêne Parmelin
Novembro de 1986
Teatro Garcia de Resende
Évora
Centro Cultural de Évora - Unidade de Infância
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De 1944 a 1956, Parmelin foi colaboradora do jornal L’Humanité. Nos anos 50, escreveu vários romances sobre questões sociais, incluindo La Montée au mur (1950), número de série 2078 (1953), sobre Henri Martin, que se opôs ativamente à guerra no Vietname; In Black and White (1954), sobre o trabalho da redação de L’Humanité durante a Guerra da Coreia; The Diplodocus (1955); e Leonardo in the Hereafter (1957), sobre a exploração de artistas por donos de galerias. Os romances The Bull-Matador (1959), The Known Soldier (1962), Today (1963), e The Trip to Lucerne (1965) sofrem de falta de clareza e simplicidade devido à indulgência do autor em jogos verbais e composicionais. De 1965 a 1970, Parmelin voltou a temas sociais concretos, enquanto aderia aos princípios da “nova” técnica de escrever romances. Gadgetry (1967) expôs a paixão da sociedade de consumo por coisas inúteis, e The Black Way (1970) relatou os acontecimentos em França em maio e junho de 1968 e as mudanças na consciência dos intelectuais de esquerda. Parmelin é também conhecida pelos seus ensaios críticos sobre belas-artes.
FICHA TÉCNICA:
Tradução: Christine Zurbach
Encenação: Gil Salgueiro Nave
Cenografia, Figurinos e Adereços: Vasco Fernando
Guarda-roupa: Natividade Pereira
Sonoplastia e Iluminação: João Carlos Marques, assistido por Joaquim Medina
Direção de montagem/construção: António Galhano
Maquinistas: Arsénio Borrucho e Noé Carloto
Costureiras: Leonora Cunha e Mariana do Vale
Consultor musical: Joaquim Domingos Gil
Colaboração plástica: Virgínia Fróis
Atores: Figueira Cid e João Sérgio Palma
Estreia em novembro de 1986
Geral: 61 sessões, 10.898 espectadores
Évora: 32 sessões, 5.239 espectadores
Digressão: 29 sessões, 5.659 espectadores