OPERA: Felizmente Há Luar!

Alexandre Delgado

1 de junho, 2024

Teatro Garcia de Resende

Évora

Orquestra Filarmónica Portuguesa

Maiores de 6

60 minutos

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Quando o saudoso Joaquim Benite encenou a minha ópera “A Rainha Louca”, em 2011, lançou-me um desafio: queria que eu compusesse uma ópera sobre o meu avô, Humberto Delgado. Mas eu disse-lhe que não era capaz, por ser um assunto demasiado pessoal. (Literalmente: eu tinha cinco meses de gestação quando a minha mãe soube que o pai dela tinha sido assassinado.)

Em 2022, o maestro Osvaldo Ferreira lançou-me outro desafio: compor uma ópera sobre o 25 de Abril. Também fiquei de pé atrás, desta vez por achar o tema pouco operático e por não querer compor para uma comemoração oficial. Mas lembrei-me de uma peça que podia fazer todo o sentido: “Felizmente Há Luar”. Uma peça sobre a figura histórica do general Gomes Freire, condenado à morte em 1817, nos últimos estertores do regime absolutista.
Publicado em 1961, o texto de Luís de Sttau Monteiro era uma metáfora tão evidente do Estado Novo sacudido pelas eleições de 1958, que até os obtusos censores salazaristas a perceberam. Proibida, a peça só pôde ser representada em Portugal depois da revolução.
E foi assim que esses dois temas, que antes recusei, me vieram parar às mãos de forma metafórica. Que é como quem diz: operática.

Alexandre Delgado

 

A Orquestra Filarmónica Portuguesa já se apresentou em praticamente todo o território nacional, com algumas das mais importantes obras do repertório sinfónico e grandes solistas internacionais, destacando-se os concertos regulares no CCB, Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, Altice Arena (somos orquestra associada desta sala) e Campo Pequeno, em Lisboa, Coliseu do Porto, Casa da Música, Salão Árabe do Palácio da Bolsa, Jardins de Serralves e Museu Romântico, no Porto, Europarque (Santa Maria da Feira), Theatro Circo (Braga), Convento S. Francisco (Coimbra), Teatro Sá de Miranda (Viana do Castelo), Teatro Municipal de Bragança, Teatro Viriato (Viseu), Teatro Municipal da Guarda, Centro de Congressos de Santarém, Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra), Teatro das Figuras (Faro), Teatro TEMPO (Portimão), Teatro Aveirense (Aveiro), Auditório de Olhão, Centro Cultural do Arade (Lagoa) e participação anual na maioria dos principais festivais de música nacionais.

A OFP tem apoiado de forma consistente os jovens solistas nacionais e já encomendou e estreou 15 obras de autores nacionais e internacionais com destaque para o apoio às jovens compositoras nacionais Ana Seara, Anne Vitorino d ́Almeida, Fátima Fonte, Ana Ataíde Magalhães, Camila Salomé Menino, Sara Ross e ainda Carlos Azevedo, Alexandre Delgado, Luís Tinoco, Rafael Diaz e Nuno Guedes Campos.

Vai estrear nos próximos dois anos quatro grandes obras sinfónicas, um bailado e uma ópera na celebração dos 50 anos do 25 de Abril.

Fundada em maio de 2016, a Orquestra Filarmónica Portuguesa é amplamente reconhecida, pelo público e pela crítica, como uma das melhores orquestras sinfónicas nacionais. Os elevados padrões de qualidade e de exigência impressos desde a sua génese, levam-na a integrar um conjunto de músicos de elevado nível técnico e artístico das mais variadas nacionalidades, como sejam instrumentistas premiados em concursos nacionais e internacionais, ex-integrantes da Orquestra Jovem da União Europeia e músicos estrangeiros residentes em Portugal.
A Orquestra Filarmónica Portuguesa conta com a Direção Artística do maestro Osvaldo Ferreira, fundador do projeto e um dos mais representativos chefes de orquestra nacionais da atualidade.

 

ORQUESTRA FILARMÓNICA PORTUGUESA

FICHA ARTÍSTICA
Música e Libreto – Alexandre Delgado
Encenação – Allex Aguillera
Cenografia, caracterização e figurinos- Nuno Esteves “Blue”
Desenho de luz – Manuel Abrantes
Direção de Cena – Bernardo Lorga
Orquestra Filarmónica Portuguesa – direção artística, Osvaldo Ferreira
Coro Proarte – direção musical, Filipa Palhares
Preparador vocal e correpetidor – Pedro Lopes

ELENCO
Sílvia Sequeira, soprano – Matilde Melo
Carlos Guilherme, tenor – Principal Sousa
André Henriques, barítono – Bersdford e Antigo Soldado
Christian Lujan, baixo/barítono – António de Sousa Falcão
Tiago Amado Gomes, barítono – João Miguel Forjaz
Raquel Mendes, soprano – Mulher do povo
Pedro Cruz, tenor – Vicente
Osvaldo Ferreira – direção musical

FICHA TÉCNICA
Diretor de produção – André Cunha Leal – Proarte
Apoio à produção OFP
Maestro assistente – André Lousada
Stage manager – Paulo Alves
Produção artística – Carolina Frederico

Comemoração 50º aniversário do 25 de Abril.
Projeto apoiado pela DGartes, através dos concursos plurianuais de apoio à criação da OFP

 

Teatro Garcia de Resende

1 de junho, 2024

21h30

 

Bilhetes na BOL


A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.

O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.


Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
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