Ciúmes, Queixumes e Azedumes
Pierre Corneille
Abril de 1990
Teatro Garcia de Resende
Évora
Centro Cultural de Évora
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Miguel de Cervantes (1547–1616), é considerado o maior escritor da literatura espanhola e autor da obra-prima “Dom Quixote de La Mancha” (1605), revolucionou a narrativa moderna com sua mistura de humor, tragédia e crítica social. Sobrevivente da Batalha de Lepanto (onde perdeu a mão esquerda), Cervantes enfrentou prisão, dívidas e obscuridade antes de alcançar imortalidade literária. Sua obra, uma sátira aos romances de cavalaria, tornou-se símbolo universal da luta entre idealismo e realidade, solidificando seu legado como “pai do romance moderno”.
O texto desta peça é construído a partir de 3 dos 8 entremezes conhecidos de Cervantes; o Velho Ciumento, A Gruta de Salamanca e O Soldado Vigilante. Entremés é uma obra dramática que se apresenta nos intervalos de uma obra maior, e sua função era entreter as pessoas.
Para nos ajudar a entender os entremeses, Garrido Ardila oferece-nos a sua perspetiva sobre estas obras cervantinas: “…’Cervantes transforma os arquétipos das gerações anteriores em seres de carne e osso, com seus defeitos, virtudes e problemas, que falam em uma linguagem de múltiplos registros, ouvida na rua, mas submetida a um processo criativo renovador’”.
FICHA TÉCNICA:
Encenação: Mário Barradas e Gil Salgueiro Nave
Assistente de encenação: João Sérgio Palma e Rui Nuno
Dramaturgia: José Carlos Faria
Cenografia e Figurinos: José Carlos Faria
Música: Gil Salgueiro Nave
Guarda-roupa: Natividade Pereira
lluminação/desenho de luz: António Plácido
Direcção de montagem/construção: António Galhano
Costureiras: Victória Almaça, Celeste Passinhas, Margarida Veiga e Ana Maria Veiga
Mestra de bailado: Amélia Mendonza
Equipa técnica: António Plácido e Vicente de Sá
Músicos/execução musical: João Sérgio Palma e Luís Cardoso
Actores: Rosário Gonzaga, Ana Meira, Victor Santos, João Sérgio Palma, Rui Nuno, José Russo, Isabel Bilou, António Plácido, Gil Salgueiro Nave, Vicente de Sá e Luís Cardoso
Estreia em agosto de 1990
Évora: 8 sessões, 1.027 espectadores
Digressão: 15 sessões, 2.654 espectadores