No dia Seguinte Ninguém Morreu

Carlos Marques e Jorge Palinhos

21 e 22 de Outubro, 2022

Teatro Garcia de Resende

Évora

Trimagisto

75 minutos

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A partir de “As intermitências da morte” de José Saramago

No dia seguinte ninguém morreu.
A morte faz greve e não aparece. Ou, melhor, não se sabe dela.
Talvez tenha partido para uma reflexão de força maior. Quem sabe? E agora?
Ninguém morre. E sem a morte o sistema como o conhecemos entra em falência. Seguradoras, bancos, agências, hospitais, enfim todos os negócios que têm interesses económicos e que provêm da morte parecem colapsar… até mesmo o Estado – tal como numa pandemia!
Só que a morte regressa e com ela a normalidade (ou uma nova normalidade): ela decide que não é justo aparecer sem avisar e como tal decide enviar previamente uma mensagem para que o destinatário se possa apaziguar com os seus.
Só que há um dia – há sempre um dia – em que uma mensagem é devolvida. Intrigada com aquela situação a morte propõe-se averiguar quem é o sujeito que não recebe a missiva, que se recusa a morrer. Depara-se com um artista, um músico meio ausente. A morte decide ir ver um espetáculo dele para o matar, mas o inimaginável acontece. No dia seguinte ninguém morreu.


Ficha técnica:
Criação: Carlos Marques | Texto: Carlos Marques e Jorge Palinhos | Interpretação: Carlos Marques, Chissangue Afonso, Lúcia Caroço, Filipa Jaques e Pedro Moreira | Figurinos e Cenografia: Chissangue Afonso | Composição Musical: Carlos Marques | Arranjos Musicais: Pedro Moreira | Vídeo: Pedro Moreira e André Tasso | Desenho de Luz: Pedro Bilou | Operação Técnica: Pedro Bilou e Pedro Moreira | Execução de Figurinos: Luísa Sousa | Fotografia de Cena: Joana Calhau | Produção: Alexandra de Jesus | Design: Susana Malhão | Comunicação: Sira Camacho

Trimagisto


21 e 22 de Outubro às 21h30

Informações e reservas:
(+351) 266 703 112 / geral@cendrev.com / www.bol.pt
Bilhete: 8€ (descontos para estudantes, séniores, famílias e grupos)