SALÃO: Movimento Disruptivo - Arte e Comunidade

Como espaço de livre-pensamento que é, o conceito do Salão evolui por conta própria. Com isto ganha outras formas, tornando-se num espaço de discussão propício à criação de massa crítica. Sabendo disto, mantemos a busca deste Salão utópico.
Procuramos um “SALÃO” que seja um lugar do outro lado do espelho.
Em 2023 avançámos com uma organização diferente. Percebendo que este espaço de pensamento só faz sentido estando vivo, ativo e em evolução, decidimos uma vez mais repensar e reorganizar a forma de agir neste projeto.
Com cognome de “Movimento Disruptivo” pretendemos que esta quarta edição do “Salão” ganhe dinâmicas de questionamento ativo. Para isso, olhamos para o mundo que nos rodeia e selecionamos cinco temas que nos parecem fraturantes e motivadores de pensamento e que pretendemos dividir em quatro sessões ao longo do ano.

Esta sessão será dedicada ao tema 𝗔𝗥𝗧𝗘 𝗘 𝗖𝗢𝗠𝗨𝗡𝗜𝗗𝗔𝗗𝗘 e contará com a presença de Maria Vlachou, da Acesso Cultura, e de Madalena Pombeiro, aluna da Universidade de Évora.

A sessão tem transmissão online em direto através da página do Facebook.

 

 

Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende

24 de setembro, 2025

18h30

 

Entrada gratuita.

Reserva na BOL.


Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt

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FIDANC - Festival Internacional de Dança Contemporânea

De 22 a 28 de setembro, as ruas, praças, museus e outros espaços da cidade de Évora irão transformar-se em verdadeiros palcos de arte, performance e experiências imersivas!
Nesta edição, os artistas Flávio Rodrigues e Rafael Leitão unem para criar uma programação que atravessa os territórios da performance art, live art, site-specific e arte de ação.
Tudo pensado para provocar, envolver e transformar o olhar do público.

🎨 A imagem gráfica é assinada por Ruben Jaulino.

 

 

Espetáculos no Teatro Garcia de Resende:

22 a 28 de setembro, 2025

Programa a publicar

O FIDANC é organizado e programado pela CDCE – Companhia de Dança Contemporânea de Évora.
A CDCE é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura | Direção Geral das Artes. A CDCE tem o apoio da Câmara Municipal de Évora.
O FIDANC tem o apoio dos Museus e Monumentos de Portugal, Sociedade Harmonia Eborense, Vinha .PT.

 

Mais informações sobre o festival em www.cdce.pt


A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.

O evento é integrado na programação/acolhimento no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.


Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
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Through the Bending of the Dream

Uma peça de dança contemporânea em quatro solos femininos
No limite onde o corpo encontra o pensamento, nasce o sonho que se dobra — como o espaço-tempo curvado pela gravidade, como a consciência moldada pela experiência. Neste território de transição entre a matéria e a intuição, quatro mulheres atravessam as dobras da sua existência. Cada solo é uma manifestação singular do ser — não como identidade fixa, mas como corpo em permanente metamorfose.
A dobra, aqui, é mais do que um gesto coreográfico: é um conceito ontológico. Tal como na metafísica, onde o ser se revela em camadas que se desvelam e se ocultam, também nestes corpos o real vibra em múltiplas dimensões — sensíveis, temporais, imaginárias. O sonho, entendido não como fuga, mas como espaço de criação do ser, surge como força que curva a realidade e a reinventa.
Inspirada na ideia de que o corpo é um arquivo vivo — onde o tempo não é linear e a memória é matéria — esta peça convida o espectador a habitar esse intervalo subtil entre ciência e intuição, entre densidade e leveza.
“Through the Bending of the Dream” propõe uma metafísica do corpo feminino:
um lugar onde cada gesto contém uma ontologia, e cada silêncio, uma possibilidade.

Direção Artística, Coreografia Nélia Pinheiro Assistente da Direção Artística Gonçalo Almeida Andrade Bailarinas Sara Gomes, Inês Gil, Maria Teresa Costa, Vitoria Hermes Música Gonçalo Almeida Andrade, Nélia Pinheiro Figurinos José António Tenente Desenho de Luz Nuno Meira Cenografia Inês Teles Direção de Produção Rafael Leitão Produção Vitor Morais Comunicação e Redes Sociais João Rafael Santos Técnica Black Box Construção de Cenografia Joaquim Campaniço

Produção CDCE 2025 Apoio C.A.M – Centro Artes Marvila, Associação

 

Teatro Garcia de Resende 

20 de setembro, 2025
21h30


O Grande Incêndio

O Grande Incêndio” é uma fábula moderna sobre duas vilas situadas num vale, junto a um riacho e separadas por uma ponte. De um lado do riacho crescem vinhas e do outro pastam bois, vacas, cavalos e ovelhas. De súbito, ocorrem diferentes eventos naturais – uma seca, inundações, uma estranha febre contagiosa, um grande incêndio – que afectam apenas uma das povoações, enquanto a outra entra num período de prosperidade económica. Perante as catástrofes ambientais, cresce a desigualdade e aumenta a distância física e emocional entre as vilas irmãs, levando à destruição dos laços comunitários que as uniam.

Ánxeles Cuña Bóveda, encenadora da peça e profunda conhecedora da obra de Schimmelpfennig, encontra em “O Grande Incêndio” uma “aguda crítica social do mundo e do seu funcionamento na actualidade”. O texto fala-nos da forma como “alterações climáticas de grande magnitude têm consequências desastrosas para as pessoas afectadas”. De uma forma poética, a peça descreve-nos “como os amigos se convertem em inimigos, como os desastres naturais dividem o mundo em ricos e pobres e como aparecem as injustiças que enformam a vida das pessoas”.

A Escola da Noite e a companhia Sarabela Teatro, de Ourense (Galiza), apresentam em co-produção o espectáculo “O Grande Incêndio”, do dramaturgo alemão Roland Schimmelpfennig.

 

FICHA TÉCNICA:

Encenação e dramaturgia Ánxeles Cuña Bóveda
Interpretação Ana Teresa Santos, Igor Lebreaud, Maria Quintelas, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash
tradução António Sousa Ribeiro cenografia Cristian Andrade e Iris Branco desenho de luz Baltasar Patiño direcção musical e música original Vadim Yukhnevich coreografia Rut Balbís máscaras e bonecos Iris Branco figurinos Ana Rosa Assunção vídeo Iris Branco assistência de encenação Zé Paredes cabelos Carlos Gago voz-off Zé Paredes

direcção técnica e de montagem Rui Valente operação técnica Danilo Pinto, Diogo Lobo e Zé Diogo montagem Danilo Pinto, Diogo Lobo, Rui Valente e Zé Diogo execução de cenografia Carpintaria Joaquim Costa Sousa, Lda., Serralharia do Convento, Lda., Danilo Pinto, Diogo Lobo, Rui Valente e Zé Diogo execução de figurinos Alda Clemente e Maria do Céu Simões direcção de cena Miguel Magalhães e Zé Paredes

imagem Ana Rosa Assunção e Eduardo Pinto fotografia Eduardo Pinto e Mariana Banaco comunicação Eduardo Pinto, Mariana Banaco e Pedro Rodrigues produção Eduardo Pinto, Juliana Roseiro e Mariana Banaco interpretação em Língua Gestual Portuguesa Andreia Rodrigues, Jéssica Ferreira e Joana Sousa limpeza e bar no TCSB Cláudia Natividade assistentes de sala no TCSB Ana Marques, Ândria do Ó, Bruna Marques, Carolina Rocha, Cláudia Morais, Maria Dias, Nilce Carvalho e Patrícia Mendonça

fragmentos musicais “CANÇÃO SEM PALAVRAS Livro VI, OP. 67 n.º 2”, de Felix Mendelssohn (interpretação: B. Chamayou); “PATINADORES”, de Vadim Yukhnevich – variação de dança popular do Leste da Europa (versão para 2 acordeões); “PERFIDIA (BOLERO)” – versão instrumental de A. Dominguez; “OPERATE AT YOUR OPTIMUM”, de Diamond Version; “QUARTETO DE CORDAS n.º 5: II”, de Phillip Glass, executado por Kronos Quartet; “SOUS LE CIEL DE PARIS”, de H. Giraud; “POINT”, de Emptyset.

fragmentos musicais interpretados ao vivo “AHÍ VEN O MAIO” (música de Luis Emilio Batallan, letra Manuel Curros Enríquez); “NADAL DE LUINTRA” (música tradicional galega – canção popular de Natal – Panxoliña); “LA PRIMA VEZ” (música tradicional renascentista sefardita)

apoio para a tradução Goethe-Institut Lisboa
agradecimentos Casa da Esquina, Cena Lusófona e Margarida Mendes Silva

co-produção A Escola da Noite e Sarabela Teatro 2025

 

 

Teatro Garcia de Resende

12 e 13 de setembro, 19h00, 2025

 


Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt

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A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.

O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.


A Parábola - Concerto Monográfico

A Parábola é um ciclo de peças de teatro-música, para músicos-actores, solistas, que interpretam o seu instrumento, com uma componente adicional de electrónica em suporte, dizendo, simultaneamente, um texto.
Os textos de cada uma das peças que integram este projecto têm origem no livro The Parable of the Beast, de John Bleibtreu, um jornalista que, na década de 60 do século passado, se dedicou ao jornalismo de ciência.
O texto de cada peça é uma espécie de libretto, construído a partir do texto original. A componente electrónica é produzida a partir dos sons dos instrumentos para que cada peça é concebida, processados electronicamente, nalguns casos, a partir dos próprios instrumentos em que são executados.

Em jogo está, pois, a tensão entre a execução do instrumento e a electrónica, a tensão entre a situação particularmente exigente para o executante, que resulta do facto de ter de tocar o que está escrito e falar normalmente, e a tensão da própria história. Um verdadeiro desafio para a música contemporânea.

A série começou em 2001 com a peça Acinese (Akinesis, em inglês, no original), numa versão, estreada pela violetista canadiana Laura WIlcox. Continuou com a peça para marimba, glockenspiel e woodblocks, O Momento de Ser, (no original The Moment of Being,) estreada em 2007, por Pedro Carneiro. Continuou com A Observação do Tempo, para tarolas, estreada em 2023 por Andrés Pérez, e conta agora com mais uma estreia: a peça A Lei Natural, para guitarras clássica e viola barroca. As peças que agora são executadas, fazem parte do ciclo que inclui ainda outras para contrabaixo, vibrafone e piano.

Trata-se de uma leitura do conceito de teatro-música muito particular, que resulta, em grande medida, do meu profundamente envolvido nesta área desde há décadas. Por detrás destas peças está uma larguíssima experiência na área da música para teatro. É um aspecto da minha obra que visa criar novos desafios aos solistas que executam esta música única, explorar novas técnicas instrumentais e tecnológicas, criando assim uma inusitada simbiose da palavra com a música num ritual único. A Parábola é também, é justo dizê-lo, um piscar de olho a Luciano Berio, compositor que muito admiro, às suas Sequenze e a tantas outras obras do compositor que muito me marcaram. Trata-se, simultaneamente, de uma singela homenagem a Berio, neste ano em que se comemora o centenário do seu nascimento.

O presente concerto inclui quatro peças, para quatro solistas (viola de arco, marimba, tarolas e guitarra clássica e viola barroca). A peça de guitarra clássica ouvir-se-á em estreia absoluta. Trata-se da reunião de solistas de gabarito internacional, num empolgante e desafiante género, que coloca novos problemas de natureza técnica e artística.

Carlos Alberto Augusto

 

Biografias

Carlos Alberto Augusto

Compositor, designer sonoro, especialista em comunicação acústica, ensaísta, pedagogo, Carlos Alberto Augusto estudou com duas figuras de relevância mundial, os compositores canadianos R. Murray Schafer e Barry Truax, e sob a orientação deste último completou o mestrado em comunicação hipermédia interactiva na Universidade de Simon Fraser, em Vancouver, Canadá.
Como compositor e designer sonoro, o seu trabalho centra-se sobretudo na área do teatro, video e tecnologias interactivas, sendo também autor de uma ópera e diversas obras para várias formações musicais e de electroacústica.
Uma vastíssima experiência no domínio da música e design sonoro para teatro marca a sua carreira e reflecte-se também nos outros domínios da música que explora. São 40 anos de actividade e a participação em mais de 60 peças. É a ele que se deve a criação do conceito pioneiro de cenário acústico. O teatro está assim presente na esmagadora maioria da actividade que desenvolve também no domínio música, com incursões na ópera, e, sobretudo desde 2001, uma produção regular no domínio do teatro-música, onde também s insere a sua recentemente estreada obra Marthiya de Abdel Hamid, para voz e electrónica em tempo real.

Jorge Alves (viola de arco)

Jorge Alves é presidente do Conselho Pedagógico da Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo do Porto. Para alé da sua carreira como solista, é membro do Quarteto de Cordas de Matosinhos e do Ensemble Sound’arte. Estreou-se como solista com a Orquestra Académica Metropolitana em 1996, no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém. Desde então tocou a solo com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Sinfonieta de Lisboa, Orquestra Artave e Orquestra de Cordas Esart. Colabora regularmente com as principais instituições musicais portuguesas e tem tocado nas mais prestigiadas salas do nosso país. Como violetista de câmara já tocou ao lado de António Saiote, Paulo Gaio Lima, Pedro Burmester, Gerardo Ribeiro, Xavier Gagnepain, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Nuno Pinto, Yuri Nasushkin, Igor Sulyga, Stefan Popov. Fora do país apresentou-se em Espanha, França, Alemanha, Escócia, Inglaterra, Suíça, Itália, Holanda, Eslovénia, Bélgica, Brasil e China. Para além de uma atividade intensa em música de câmara, Jorge Alves dedica uma especial atenção à criação musical contemporânea, tendo já realizado dezenas de estreias.

Andréz Pérez (percussão)

Iniciou os seus estudos musicais na Argentina de onde é natural. Em 2001 ingressou na Escola Profissional de Música de Espinho no curso de percussão, onde esteve sob orientação dos professores Rui Sul Gomes, Nuno Aroso, Helena Pereira, Pedro Oliveira e Joaquim Alves. É licenciado em Ensino de Música pela Universidade de Aveiro, tendo sido orientado pelo professor Mário Teixeira. Frequentou vários workshops e masterclasses orientados por Emmanuel Sejourné (França), Miguel Bernat (Espanha), George Ellie Octors (Bélgica), Machume Zango (Moçambique) e Nicholas Perazza (Uruguai), entre outros. Colabora com várias orquestras, nomeadamente com a Orquestra Clássica do Centro (Coimbra) e Orquestra Filarmonia das Beiras (Aveiro). Acompanhou solistas como Mark Ford (EUA), Pedro Carneiro (Portugal) e Ching Cheng Lin (Taiwan), Miguel Cruz (México), entre outros. Pertence aos projetos Simantra Grupo de Percussão, Ósmavati Klezmer Band e Ensemble 23 Milhas. Apresentou-se em vários festivais conceituados, nacionais e internacionais, com destaque para o Festival da Primavera (Viseu), Tomarimbando (Tomar), Festival Internacional de Percussão de Portimão, Groove Alentejo, Festival de Percusion da Patagónia (Argentina), Festival de Percusion e Marimbistas de Tabasco (México) e International Percussion Ensemble Week (Croácia).
Faz parte da direcção e leciona no Conservatório de Música de Coimbra, e também na Academia de Música de Cantanhede e na Escola de Música da Filarmónica Gafanhense. Enquanto elemento do Simantra GP é artista Adams, Sabian, Sonor, Mike Balter e é endorser da Castanheira – Só Música e Percustudio.

Pedro Rodrigues (guitarra clássica, viola barroca, et all)

Vencedor do Artists International Auditions (Nova Iorque), Pedro Rodrigues é também galardoado no Concorso Sor (Roma), Prémio Jovens Músicos e premiado nos concursos de Salieri-Zinetti, Paris, Montélimar, Valencia, Sernancelhe entre outros, Pedro Rodrigues iniciou o seu percurso musical aos 5 anos, tendo estudado com José Mesquita Lopes.
Posteriormente estudou com Alberto Ponce na École Normale de Musique de Paris onde recebeu os Diplomas Superiores de Concertista em Música de Câmara e Guitarra, este último com a classificação máxima, unanimidade e felicitações do júri. Concluiu em 2011 o Doutoramento na Universidade de Aveiro.
Tocou em salas reconhecidas internacionalmente como o Carnegie Hall de Nova Iorque, a Salle Cortot de Paris, National Concert Hall de Taipei, Ateneo de Madrid, gravou 10 discos e foi solista com diversas orquestras.
É igualmente convidado com regularidade para leccionar classes de alto aperfeiçoamento em conservatórios e universidades na Europa, América do Norte e Sul, África e Ásia.

José Cruz (percussão)

Natural de Coimbra, é Mestre de performance em Percussão Clássica com
especialização em Marimba e Multi-percussão. Frequenta actualmente a Classe do Dr.
Chin-Cheng Lin, marimbista de renome internacional na LUCA School of Arts na
Bélgica. Durante a sua formação académica de nível superior, dedicou-se ao
aperfeiçoamento técnico e artístico da percussão, explorando tanto o repertório
tradicional quanto abordagens contemporâneas e inovadoras. Ao longo deste
percurso, teve a oportunidade de estudar com músicos e professores da área, como Carlo
Willems (BE), Ludwig Albert (BE), Pieter Mellaerts (BE) e Luk Artois (BE).
Simultaneamente, de modo a aprofundar os seus conhecimentos práticos e técnicos
do estudo da Percussão, participou em vários workshops e masterclasses orientados
por Pieterjan Vranckx (BE), Igor Lesnik (CRO), Francesca Santangelo (IT), Chris
Leenders (NL), Nicolas Martynciow (FR), entre outros. O seu trabalho reflete um
equilíbrio entre a tradição e a procura de novas formas de interpretação e de
performance.
No presente ano, o duo composto por José Cruz e Ilkka Haapanen concluiu o Mestrado
de Música de Câmara na LUCA School of arts. Sob a orientação do professor João
Carlos Victor o duo desenvolveu, como projeto final, um recital que englobou a
comunidade. Esta iniciativa procurou, não só, a excelência artística, mas também a
partilha cultural e inclusão da percussão clássica na cidade, promovendo a música de
câmara como um meio de interação cultural e social.
Com uma visão artística que junta a uma técnica sofisticada, criatividade e sensibilidade interpretativa, José Cruz procura construir uma carreira marcada pela excelência e pelo compromisso com a arte, estando sempre à procura de novos desafios e oportunidades para expandir os horizontes da percussão e da música de câmara.

Fotografia: Margarida Araújo

 

Programa

O momento de ser
(marimba, glockenspiel, et al, electrónica)
José Cruz

Acinése (viola de arco, electrónica e voz)
Jorge Alves

A observação do tempo (tarolas, electrónica e voz)
Andrés Pérez

A Lei Natural (guitarra clássica, guitarra barroca, electrónica e voz)
Pedro Rodrigues

 

Teatro Garcia de Resende 

9 de setembro, 2025
18h30


Teatro de Revista em Portugal: Revistas «Perdidas» e Outras (1851-1868)

“Te_tro de Revist_em Portug_l: Revist_s ‘Perdi_s’ e Outr_s (1851-1868)”, nome original, foi publicado sob a chancela da Biblioteca Nacional Imprensa Nacional-Casa da Moeda, na sequência do protocolo estabelecido com o Politécnico de Lisboa, que prevê a concretização de objetivos de desenvolvimento de relações de cooperação para a promoção da edição de obras culturais e de relevo patrimonial e interesse nacional.

O livro integra guiões inéditos do Teatro de Revista, encontrados no espólio de manuscritos inéditos do arquivo da Escola Superior de Teatro e Cinema, com origem no acervo documental do Conservatório Nacional, onde foi depositado o legado do Teatro do Ginásio Dramático.

Esta exposição dá a conhecer o Teatro de Revista mais antigo em Portugal. Mostramos imagens dos manuscritos originais e damos a ver informações sobre os autores e os teatros onde foram apresentadas. Partimos do estudo Teatro de revista em Portugal: revistas «perdidas» e outras (1851-1868), uma obra com coordenação científica de Eugénia Vasques e textos de Eugénia Vasques, Paulo Morais-Alexandre, David Cranmer e Luísa Lousã Marques, publicado pela INCM, em 2022.

Curadoria Luísa Marques

 

Patente no Teatro Garcia de Resende

5 a 30 de setembro, 2025

Inauguração dia 5 às 17h00