Interior
Maurice Maeterlinck (1862 – 1949), foi um dramaturgo, poeta e ensaísta belga que era flamengo mas que escreveu em francês. Recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1911 “em apreço pelas suas múltiplas actividades literárias, e especialmente pelas suas obras dramáticas, que se distinguem por uma riqueza de imaginação e por uma fantasia poética, que revela, por vezes a coberto de um conto de fadas, uma inspiração profunda, enquanto de uma forma misteriosa apelam aos próprios sentimentos dos leitores e estimulam a sua imaginação”.
Interior é uma peça de 1895 em diálogo rimado e foi uma das suas poucas peças destinadas a marionetas.
FICHA TÉCNICA:
Encenação: Luís Varela
Dramaturgia: Christine Zurbach
Cenografia: Vasco Fernando
Banda sonora e Iluminação: João Carlos Marques e Joaquim Medina
Direcção de montagem/construção: António Galhano
Maquinistas: Arsénio Borrucho e Noé Carloto
Cartaz: Figueira Cid
Programa e Documentação: Alexandre Passos
Atores: Jorge Silva, José Teles, Maria João Toscano, Leonor Couto, Maria de Jesus Mota, Célia Aldegalega, Gil Filipe, Anabela Garcia, Dora Lampreia e Paula Bicho
Estreia em novembro de 1986
Évora: 7 sessões, 248 espectadores
A Escola das Mulheres
A Escola das Mulheres é uma comédia teatral escrita por Molière (Séc. XVII). Considerada por alguns críticos como uma das suas melhores realizações. Foi encenada pela primeira vez no teatro Palais Royal a 26 de dezembro de 1662 para o irmão do Rei.
A peça representa uma personagem tão intimidada pela feminilidade que resolve casar com a sua jovem e ingénua pupila e procede a avanços desastrados para esse fim. Levantou alguns protestos do público e estabeleceu Molière como um ousado dramaturgo que não teria medo de escrever sobre questões controversas. Em junho de 1663, o dramaturgo respondeu habilmente ao alvoroço com outra peça intitulada A Critica da Escola de Mulheres (La Critique de L’École des femmes), que proporcionou alguma visão sobre o seu estilo único de comédia.
FICHA TÉCNICA:
Tradução e Dramaturgia: Christine Zurbach
Encenação: Luís Varela
Cenografia: Vasco Fernando
Figurinos: Virgínia Fróis
Guarda-roupa: Natividade Pereira
Banda sonora e Iluminação: João Carlos Marques, assistido por Joaquim Medina
Direcção de montagem/construção: António Galhano
Maquinistas: Arsénio Borrucho e Noé Carloto
Costureiras: Ana Maria Borracho, Leonora Cunha, Mariana do Vale e Natalícia Martins
Grafismos/Design gráfico: Vasco Fernando
Programa: Christine Zurbach, Luís Varela e Alexandre Passos
Atores: Ana Luiza Mandillo, Isabel Bilou, Alexandre Passos, Álvaro Corte-Real, João Sérgio Palma, José Alegria, José Caldeira, José Russo e Victor Zambujo
Estreia em abril de 1986
Geral: 19 sessões, 2.352 espectadores
Évora: 10 sessões, 1.899 espectadores
Digressão: 9 sessões, 453 espectadores
Cinco "Pasos"
Lope de Rueda, (cerca de 1510, Sevilha, Espanha – morreu em 1565, Córdoba), figura notável do primitivo teatro espanhol que muito fez para o popularizar e preparou o caminho para Lope de Vega.
Comerciante de ouro, Rueda foi provavelmente atraído para o palco por atores italianos em digressão; organizou uma companhia de teatro itinerante e como seu autor, levou a sua trupe por toda a Espanha.
(Com dois sonetos de Mário Barradas) Centro Cultural de Évora
FICHA TÉCNICA:
Tradução: Alexandre Passos e Gil Salgueiro Nave
Encenação: Gil Salgueiro Nave
Cenografia e Adereços: Pedro Hestnes Ferreira
Figurinos: Christine Zurbach
Música: Gil Salgueiro Nave
Guarda-roupa: Natividade Pereira
Iluminação/desenho de luz: João Carlos Marques, assistido por Joaquim Medina
Direção de montagem/construção: António Galhano
Maquinistas: Arsénio Borrucho e Noé Carloto
Costureiras: Leonora Cunha, Mariana do Vale e Natalícia Martins
Cartaz: José Caldeira
Trabalho de ferrageiro: Casa João Manuel Ferreira
Músico/execução musical: Gil Salgueiro Nave
Atores: Manuel Mendes, Gil Salgueiro Nave, Ana Meira, Rui Peixoto e Mário Barradas
Estreia em março de 1986
Geral: 14 sessões, 1.800 espectadores
Évora: 12 sessões, 1.220 espectadores
Digressão: 2 sessões, 580 espectadores
O Vento e o Mendigo
Autor alemão, Séc. XIX
Adaptação de um conto popular vietnamita.
O Mendigo está faminto, e procura trocar a sua música por comida. Embora os animais fossem acolhedores, assim que chega à cidade, é rejeitado por todos os lados. Apenas um camponês concorda em oferecer-lhe algum arroz, mas o Vento, subornado por um Comerciante desonesto, sopra na tigela e deixa escapar o precioso conteúdo. O Juiz do Céu tem de decidir.
FICHA TÉCNICA:
Encenação: Gil Salgueiro Nave
Dispositivo cénico e Adereços: Colectivo
Música: Gil Salgueiro Nave
Guarda-roupa: Natividade Pereira
Iluminação/desenho de luz: João Carlos Marques, assistido por Joaquim Medina
Direcção de montagem/construção: António Galhano
Maquinistas: Arsénio Borrucho e Noé Carloto
Costureiras: Mariana do Vale e Natalícia Martins
Cartaz: Isabel Bilou
Atores: Ana Meira, Isabel Bilou, José Alegria, José Russo, Victor Zambujo e Gil Salgueiro Nave
Geral: 29 sessões, 4.684 espectadores
Évora: 19 sessões, 2.614 espectadores
Digressão: 10 sessões, 2.070 espectadores
Farsa de Inês Pereira
Originalmente escrita como Auto de Inês Pereira, ou a Alegoria de Inez Pereira, é uma peça de 1523 do dramaturgo português Gil Vicente. Expõe as ambições da burguesia portuguesa no início do século XVI.
A peça foi escrita após um desafio contra o talento de Gil Vicente. O autor concordou em escrever uma peça depois de um ditado popular português: “Mais quero um asno que me carregue do que cavalo que me derrube”. Foi apresentado pela primeira vez ao rei João III de Portugal no Convento de Cristo, em Tomar, em 1523.
FICHA TÉCNICA:
Encenação: José Peixoto
Assistente de encenação: Alexandre Passos
Cenografia, Figurinos e Adereços: Manuel Costa Dias
Guarda-roupa: Natividade Pereira
Coreografia/movimento: Wanda Ribeiro da Silva
Música: Manuel Morais
Sonoplastia e Iluminação: João Carlos Marques, assistido por Joaquim Medina
Direcção de montagem/construção: António Galhano
Maquinistas: Arsénio Borrucho e Noé Carloto
Costureiras: Alcina Casbarra, Mariana do Vale e Natalícia Martins
Fotografia de cena: Álvaro Corte-Real e José Caldeira
Grafismos: Alexandre Passos, Álvaro Corte-Real e José Caldeira
Cartaz: Manuel Costa Dias
Programa: Alexandre Passos
Informação e publicidade: Alexandre Passos, Álvaro Corte-Real e José Caldeira
Músicos/execução musical: Segréis de Lisboa
Atores: Ana Meira, Lélia Guerreiro, Rosário Gonzaga, Rui Peixoto, José Caldeira, Figueira Cid, João Sério Palma, Gil Salgueiro Nave, Isabel Bilou, Manuel Mendes e Álvaro Corte-Real
Estreia em novembro de 1985
Datas em circulação:
Geral: 25 sessões, 5.594 espectadores
Évora: 14 sessões, 2.011 espectadores
Digressão: 11 sessões, 3.583 espectadores
O Segundo Marinheiro
FICHA TÉCNICA:
Encenação e Dispositivo cénico: Mário Barradas
Atores: Rosário Gonzaga, Ana Luiza Mandillo e Cecília Barata
Datas em circulação: