VER&APRENDER: Meu Pé de Laranja Lima
Viajamos com Zezé nas suas múltiplas aventuras, na comovente descoberta da ternura através do seu amigo Portuga, mas também na descoberta da dor quando o amigo morre tragicamente, colhido por um comboio. O valor da amizade, a capacidade da imaginação para superar as condições mais adversas, a defesa do amor e da ternura como armas para vencer o medo e a estreita ligação com a natureza, parecem-nos temas com capacidade para continuar a interessar e comover espectadores de diversas gerações. O texto alerta também para o lado sombrio da infância, muitas vezes esquecido diante da enorme quantidade de material que tem como tema a infância idealizada, numa sociedade urbana que fomenta essa visão.
de José Mauro de Vasconcelos, encenação de Elsa Valentim
Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende
7 de dezembro, 2025
11h00
Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt
A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.
O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Cabaret Voltaire
“Estamos na 1ª Guerra Mundial. Os artistas Hugo Ball e Emmy Hennings refugiam-se na Suíça, país neutro no conflito. Em Zurique abrem um café a que dão o nome de Cabaret Voltaire. Aqui chegam artistas vindos de todo mundo fugidos da guerra. O Cabaret Voltaire, espaço seguro de liberdade e criação artística, é o ponto de encontro da arte de vanguarda da primeira metade do século 20 e o local que dará origem ao movimento DADA, um dos mais importantes movimentos
da história da arte contemporânea. É através do dadaísmo que pela primeira vez a marioneta é utilizada como objeto intelectual artístico, nomeadamente por várias mulheres artistas como Anna Hoch ou Sophie Tauber, sendo esta também uma das razões fundamentais que levam a S.A.Marionetas a homenagear o movimento DADA.
Ao recriar o mítico café de Zurique como um local seguro de efervescência criativa, a S.A.Marionetas pretende falar fundamentalmente de liberdade, inovação e salvação através da arte, sobretudo em tempos tão instáveis como os que atravessamos hoje.”
FICHA ARTÍSTICA
Original: José Manuel Valbom Gil, Natacha Costa Pereira, Sofia Olivença Vinagre | Encenação e Manipulação: José Manuel Valbom Gil, Natacha Costa Pereira, Sofia Olivença Vinagre | Construção e Figurinos das Marionetas: Natacha Costa Pereira e Sofia Olivença Vinagre | Objetos e Estruturas cénicas : José Manuel Valbom Gil, Rodrigo Moreira, Natacha Costa Pereira | Costureira: Olinda Lopes | Sonoplastia: Natacha Costa Pereira | Registo Fotográfico: Rodrigo Moreira | Registo Vídeo : Joana Borges | Pesquisa: Natacha Costa Pereira | Produção: Beatriz Pires
Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende
28 de outubro, 2025
19h00
Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt
A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.
O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
VER&APRENDER: A menina que via o mar de várias cores
“O mar é azul. Excepto para Madalena, que conseguia ver várias cores no mar, mas não sabia o que significavam. Jorgito, um amigo recente e curioso, ajuda-a a tentar perceber a sua capacidade de ver o que mais ninguém vê. Mas, entretanto, Madalena é raptada pelos Cientistas Sem Escrúpulos, que
tinham percebido como o estranho poder de Madalena de ver o invisível valia muito dinheiro.
Conseguirá Jorgito, com a ajuda de Maenas, o caranguejo que gostava de organizar e planear, salvar Madalena?”
Os Piscos iniciam a sua atividade em 1997, com Mulher, na Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves, Odemira, Marido Precisa-se, 1998, e A Carteira do Malavado, espetáculo de raiz etnográfica, 1999, registando-se como pessoa coletiva em 2000 e tendo como principal objetivo a criação de um grupo profissional e experimental de teatro como forma de contribuir para a dinamização cultural e teatral do concelho.
Com Bonecos de Trapo, desde 2012, dá corpo a um projeto profissional de teatro de bonecos de luva, levando a cena adaptações teatrais de contos da tradição oral. Histórias do Roberto, 2012, Mama na Burra, 2013, O Touro Azul, 2014, João Pequeno, 2015, Porco ou Vaca, 2017 O Príncipe Sansolaranja, 2018, A Sardinha esquecida, 2018, A Moura da Foz, 2019, O Dragão e a Princesa, 2020, A Galinha do Zé Latibó, 2021, O Fantasma do Bosque, 2021, O Conto do Pastor, 2021, O Bolo de chocolate, 2021 e também multimédia A Caverna Sagrada, 2020, Cenários de Verão, 2021, e MiraContos, 2024.
A atividade teatral profissional de ator começa com o ciclo dos monólogos, Pego das Pias, 2012,
Muezzin, 2013 e Ibn Marwan, 2018. Com o Teatro do Mira, desde 2015, dá corpo a um projeto profissional experimental de teatro de ator que tem como missão dar a conhecer os clássicos do teatro e da cultura portuguesa a toda a população, em parceria com as juntas de freguesia, associações locais e município. Corre Corre Cabacinha, 2016, A Selha, 2017, As Botas do Chico e Um Amoroso, 2018, O Perfume da Gardénia, 2019, A Farsa de Mestre Patelin; Os Assassinos da Carvoeira, 2020, O Juiz da Beira, 2021, O Mercador de Veneza, 2022, Raid Milfontes Macau, 2023, A Família do Antiquário, 2023, A Menina que via o mar de várias cores, 2024 e O Doente Imaginário, 2024.
A Menina Que Via O Mar de Várias Cores de Vanda Brotas Gonçalves,
Encenação e concepção plástica de Rui Pisco,
com Helena Macedo, Ana Sofia Cunha, Andreia Coelho, Simão Silva e Leonel Parreira.
Adaptação de Vanda Brotas Gonçalves e Rui Pisco,
Design e Divulgação de
Catarina Pisco, Produção de Paula Coelho, Guarda Roupa de Helena Macedo
e Música de Cláudio Pereira.
Produção de Os Piscos,
Estrutura financiada pela Dgartes-Governo de Portugal e Município de Odemira.
Apoios Junta de freguesia de Vila Nova de Milfontes, Casa do Povo de Vila
Nova de Milfontes, ACRD Longueira e ACDR Brunheiras.
Mais informações em Teatro do Mira
Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende
26 e 27 de outubro, 2025
11h00
Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt
A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.
O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Um Sonho
Agnès, filha do deus Indra, desce à terra para perceber como vivem os humanos.
Nessa imersão iniciática, vai encontrar três figuras coadjuvantes – o Oficial, o Advogado e o Poeta – estilhaços oníricos da biografia do próprio autor, Strindberg, por essa altura empenhado na construção de um novo teatro que pudesse revelar, na esteira das grandes discussões filosóficas da época, de Schopenhauer a Freud, o vasto território do inconsciente e dos sonhos.
No caleidoscópio de figuras e situações com que Agnès se depara no decurso da viagem aparecem os grandes temas de Strindberg: a família e o casamento, as desigualdades sociais mais gritantes que a revolução industrial agudizou, a justiça “que serve todos menos os que servem” e a Escola, encalhada no tempo e no espaço.
O encontro último com o Poeta, irmão e cúmplice na aventura da exigência de uma humanidade mais justa, aproxima-os da música e da poesia, das artes, que, tal como o sonho, são “maiores do que a realidade”.
A. A. Barros
August Strindberg foi um dramaturgo, romancista, poeta, ensaísta e pintor sueco. Escritor prolífico que frequentemente se inspirava diretamente em suas experiências pessoais, Strindberg escreveu mais de 60 peças e mais de 30 obras de ficção, autobiografia, história, análise cultural e política durante sua carreira, que se estendeu por quatro décadas. Um experimentador ousado e iconoclasta ao longo de toda a sua vida, explorou uma ampla gama de métodos e propósitos dramáticos, desde a tragédia naturalista, o monodrama e as peças históricas até às suas antecipações das técnicas dramáticas expressionistas e surrealistas.
Desde os seus primeiros trabalhos, Strindberg desenvolveu formas inovadoras de ação dramática, linguagem e composição visual. É considerado o «pai» da literatura sueca moderna e a sua obra A Sala Vermelha (1879) tem sido frequentemente descrita como o primeiro romance sueco moderno. Na Suécia, Strindberg é conhecido como ensaísta, pintor, poeta e, especialmente, romancista e dramaturgo, mas noutros países é conhecido principalmente como dramaturgo.
Encenação e dramaturgia António Augusto Barros
interpretação Ana Meira, Ana Teresa Santos, Igor Lebreaud, Ivo Luz, Jorge Baião, José Russo, Maria Marrafa, Maria Quintelas, Miguel Magalhães, Ricardo Kalash e Rosário Gonzaga
tradução Cristina Reis, Luís Miguel Cintra e Melanie Mederlind
espaço cénico João Mendes Ribeiro, Luísa Bebiano e António Augusto Barros
desenho de luz António Rebocho
composição musical e preparação vocal Carlos Meireles
paisagens sonoras Carlos Meireles e Zé Diogo
figurinos e adereços Ana Rosa Assunção
direcção técnica e de montagem António Rebocho e Rui Valente
operação técnica Beatriz Sousa e Fabrísio Canifa (TGR), Danilo Pinto, Diogo Lobo e Zé Diogo (TCSB)
execução de cenografia Carpintaria Adriano J. N. Viana e Pedro & Pegacho LDA.
execução de figurinos Adozinda Cunha, Eliana Valentine e Maria do Céu Simões
execução de adereços Ana Rosa Assunção, Danilo Pinto, Ivo Luz e Rui Valente
direcção de cena Miguel Magalhães
imagem Ana Rosa Assunção
fotografia e vídeo Carolina Lecoq
comunicação Eduardo Pinto, Helena Estanislau, Juliana Roseiro, Mariana Banaco e Pedro Rodrigues
materiais gráficos Alexandra Mariano
produção Beatriz Sousa e Eduardo Pinto
interpretação em Língua Gestual Portuguesa Associação de Surdos de Évora – Núria Galinha (TGR), Andreia Esteves e Jéssica Ferreira (TCSB)
equipa técnica do TGR Ana Duarte, Carlos Mavioso, Margarida Mouro, Sílvia Rosado, Tomás Catalão e Tomé Baixinho
distribuição Vítor Fialho (TGR)
limpeza TGR Fernanda Rochinha
limpeza e bar TCSB Cláudia Natividade
assistentes de sala do TCSB Ana Marques, Ândria do Ó, Bruna Marques, Carolina Rocha, Cláudia Morais, Luís Henrique Monteiro, Maria Dias, Nilce Carvalho e Patrícia Mendonça
fragmentos musicais “Masquerade Suite”, de Aram Khachaturian, “Tabula Rasa” e “Pärt Sequentia” de Arvo Pärt, “Toccata and Fugue in D Minor, BWV 565”, de J. S. Bach, “The Second Waltz”, de Dmitri Shostakovich e “The Hebrides Overture, Op. 26, (Fingal’s Cave)”, de Felix Mendelssohn
agradecimentos
Câmara Municipal de Évora
Uma co-produção do CENDREV e A Escola da Noite 2025-26
Teatro Garcia de Resende, Évora
Teatro da Cerca de S. Bernardo, Coimbra
27 de novembro a 14 de dezembro, 2025
Sessões com interpretação em língua gestual portuguesa dias 25 de outubro e 1 de novembro
140’ (com intervalo) M/12
8€ (Descontos: > 65 anos, Reformados, Associados ACDE, Cartão Estudante, Crianças < 12 anos, Famílias, Funcionários C.M.E., Grupos e Passaportes Teatro)
Sessão de quarta-feira com preço único de 3€!
266 703 112 / geral@cendrev.com/ www.cendrev.pt
* Em alguns momentos do espetáculo, é utilizado cigarro eletrónico
O Grande Incêndio
“O Grande Incêndio” é uma fábula moderna sobre duas vilas situadas num vale, junto a um riacho e separadas por uma ponte. De um lado do riacho crescem vinhas e do outro pastam bois, vacas, cavalos e ovelhas. De súbito, ocorrem diferentes eventos naturais – uma seca, inundações, uma estranha febre contagiosa, um grande incêndio – que afectam apenas uma das povoações, enquanto a outra entra num período de prosperidade económica. Perante as catástrofes ambientais, cresce a desigualdade e aumenta a distância física e emocional entre as vilas irmãs, levando à destruição dos laços comunitários que as uniam.
Ánxeles Cuña Bóveda, encenadora da peça e profunda conhecedora da obra de Schimmelpfennig, encontra em “O Grande Incêndio” uma “aguda crítica social do mundo e do seu funcionamento na actualidade”. O texto fala-nos da forma como “alterações climáticas de grande magnitude têm consequências desastrosas para as pessoas afectadas”. De uma forma poética, a peça descreve-nos “como os amigos se convertem em inimigos, como os desastres naturais dividem o mundo em ricos e pobres e como aparecem as injustiças que enformam a vida das pessoas”.
A Escola da Noite e a companhia Sarabela Teatro, de Ourense (Galiza), apresentam em co-produção o espectáculo “O Grande Incêndio”, do dramaturgo alemão Roland Schimmelpfennig.
FICHA TÉCNICA:
Encenação e dramaturgia Ánxeles Cuña Bóveda
Interpretação Ana Teresa Santos, Igor Lebreaud, Maria Quintelas, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash
tradução António Sousa Ribeiro cenografia Cristian Andrade e Iris Branco desenho de luz Baltasar Patiño direcção musical e música original Vadim Yukhnevich coreografia Rut Balbís máscaras e bonecos Iris Branco figurinos Ana Rosa Assunção vídeo Iris Branco assistência de encenação Zé Paredes cabelos Carlos Gago voz-off Zé Paredes
direcção técnica e de montagem Rui Valente operação técnica Danilo Pinto, Diogo Lobo e Zé Diogo montagem Danilo Pinto, Diogo Lobo, Rui Valente e Zé Diogo execução de cenografia Carpintaria Joaquim Costa Sousa, Lda., Serralharia do Convento, Lda., Danilo Pinto, Diogo Lobo, Rui Valente e Zé Diogo execução de figurinos Alda Clemente e Maria do Céu Simões direcção de cena Miguel Magalhães e Zé Paredes
imagem Ana Rosa Assunção e Eduardo Pinto fotografia Eduardo Pinto e Mariana Banaco comunicação Eduardo Pinto, Mariana Banaco e Pedro Rodrigues produção Eduardo Pinto, Juliana Roseiro e Mariana Banaco interpretação em Língua Gestual Portuguesa Andreia Rodrigues, Jéssica Ferreira e Joana Sousa limpeza e bar no TCSB Cláudia Natividade assistentes de sala no TCSB Ana Marques, Ândria do Ó, Bruna Marques, Carolina Rocha, Cláudia Morais, Maria Dias, Nilce Carvalho e Patrícia Mendonça
fragmentos musicais “CANÇÃO SEM PALAVRAS Livro VI, OP. 67 n.º 2”, de Felix Mendelssohn (interpretação: B. Chamayou); “PATINADORES”, de Vadim Yukhnevich – variação de dança popular do Leste da Europa (versão para 2 acordeões); “PERFIDIA (BOLERO)” – versão instrumental de A. Dominguez; “OPERATE AT YOUR OPTIMUM”, de Diamond Version; “QUARTETO DE CORDAS n.º 5: II”, de Phillip Glass, executado por Kronos Quartet; “SOUS LE CIEL DE PARIS”, de H. Giraud; “POINT”, de Emptyset.
fragmentos musicais interpretados ao vivo “AHÍ VEN O MAIO” (música de Luis Emilio Batallan, letra Manuel Curros Enríquez); “NADAL DE LUINTRA” (música tradicional galega – canção popular de Natal – Panxoliña); “LA PRIMA VEZ” (música tradicional renascentista sefardita)
apoio para a tradução Goethe-Institut Lisboa
agradecimentos Casa da Esquina, Cena Lusófona e Margarida Mendes Silva
co-produção A Escola da Noite e Sarabela Teatro 2025
12 e 13 de setembro, 19h00, 2025
Informações: (+351) 266 703 112 / Contactos
Compra de bilhetes: www.bol.pt
A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.
O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
liberaLinda
O projeto liberaLinda surge no ano em que celebramos 50 anos de vida como grupo de Teatro, os quais não podem ser dissociados da celebração dos 50 anos da Revolução de Abril, que está na nossa génese.
Reunimos um conjunto de ações que procuram revisitar com os olhos de hoje alguns momentos do Teatro O Bando. Para além de uma Intervenção Teatral, liberaLinda é também composta por uma instalação cenográfica e um documentário: traVessia, que acolhe a exposição de 24 figurinos que marcaram o percurso do grupo, suspensos ao ar livre, numa homenagem às atrizes, atores e figurinistas que passaram pel’O Bando e oKupação, documentário realizado por Rui Simões a partir da ocupação teatral da redação da TSF que teve lugar a 24 de abril de 2014.
liberaLinda, no seu conjunto de ações, permite-nos fazer uma viagem onde somos conduzidos por estímulos visuais, pelas palavras que ouvimos, pelas palavras que encontramos escritas, pelos sons, toques e imagens, que nos são apresentados e que nos levam a questionar a ideia de uma memória viva que nos acompanha.
liberaLinda é assim um percurso de polifonias, imagens breves e perenes que constituem um arquivo vivo de textos, artistas, vozes e corpos que caminham na relação com o espectador.
traVessia
traVessia é uma cenografia concebida a partir de uma exposição dos figurinos que marcam o longo percurso do Teatro O Bando, agora suspensos ao ar livre em picotas que os elevam para evidenciarem aquelas roupas que, como uma espécie de pele, caracterizam as personagens. Os corpos dos atores deram origem ao vazio de imaginários manequins. Os tecidos moldam uns corpos que já não estão lá, mas que continuam a evocar a sua real existência e assim permanecem emplumados, preenchidos e presentes. São cinco décadas ancoradas em personagens que emergem dos textos de dezenas de escritores portugueses que, ao ar livre, podem agora dialogar com as árvores e o espaço público onde se irão instalar.
Cenografia João Brites e Rui Francisco
Construção cenográfica JSVC construção
Corpos suspensos Dora Sales, Brenda Martins e Fátima Santos
Coordenação de construção dos corpos e figurinos Clara Bento
Figurinos de Clara Bento, Jasmin de Matos, Jaime Azinheira, Maria Matteucci, Mariana Sá Nogueira, Rafaela Mapril, Vera Castro e Catarina Fernandes
Montagem Vítor Santos, Fabian Bravo, Marcelo Ferreira e Miguel Jesus
Desenho de som e dispositivo sonoro Miguel Lima
recolha arquivo sonoro Miguel Jesus
oKupação
Documentário realizado por Rui Simões numa produção da Real Ficção a partir da ocupação teatral da redação da TSF que, no dia 24 de abril de 2014, integrou as comemorações de 40 anos da Revolução e do Teatro O Bando. Nesse dia, sem aviso prévio aos ouvintes, a Rádio TSF convidou o Teatro O Bando a tomar conta da emissão da manhã durante cerca de 90 minutos. Sob direção de João Brites, 24 atores, 16 músicos e dezenas de participantes entraram na redação armados de palavras e de música para proclamarem o direito à voz, à palavra, ao protesto e à livre manifestação de quem se serve dos poemas e dos romances dos nossos escritores para falar do presente, confundindo propositadamente a realidade da ficção com a realidade quotidiana.
realização Rui Simões imagem e som Rui Simões Sofia Ferreira montagem Pedro Tavares, Neuza Nogueira e Ana Teresa Rodrigues misturas som Tiago Inuit correção de cor Ana Teresa Rodrigues genérico e grafismo Neuza Nogueira e Sofia Ferreira música Uma Pátria (a partir do Poema de Eugénio de Andrade) tradução Joana Lima Martins direção de produção Jacinta Barros uma produção Real Ficção uma ideia de Fernando Alves com a colaboração da direção da TSF
uma criação Teatro O Bando encenação e coordenação artística João Brites assistência de encenação Miguel Jesus composição e direção musical Jorge Salgueiro cenografia Rui Francisco figurinos e adereços Clara Bento atores e atrizes Ana Brandão, Ana Lúcia Palminha, Antónia Terrinha, Bibi Gomes, Bruno Huca, Cândido Ferreira, Estêvão Antunes, Fátima Santos, F. Pedro Oliveira, Gonçalo Amorim, Guilherme Noronha, Horácio Manuel, Joana Manaças, Juliana Pinho, Nicolas Brites, Nuno Nunes, Paula Só, Pedro Gil, Raul Atalaia, Rita Cruz, Rosinda Costa, Sara Belo, Sara de Castro, Susana Blazer e Suzana Branco.
liberaLinda é um projeto desenvolvido com o apoio da Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril.
Jardim Público de Évora
liberaLinda – Teatro O Bando
Exposição | Filme | Intervenção Teatral
Exposição traVessia e documentário Okupação — 15 a 20 de julho
Intervenção teatral — 19 e 20 de julho, às 17h00 e 19h00
inscrição obrigatória através de formulário: forms.gle/NmwjkyVWcRtD3ThT7






