Paraíso

Juan, um executivo de uma poderosa empresa, submete-se a um transplante de coração. Aí começa a transformação deste homem que começa a sentir-se como a antiga dona do coração, uma prostituta dominicana. O coração começa quase a ter vida própria, fazendo com que o executivo comece a sentir, pensar, desejar e a comportar-se como a sua dona. E nesta contradição, que a princípio parece ser muito saborosa, pois o executivo parece ser o dono de toda esta mudança e desfruta desta nova vida onde parece sentir-se confortável; no entanto, este conforto leva-o a cometer um erro. Quando ocorre a ruptura, tudo se desmorona e o coração e a prostituta começam a emergir com todo o seu poder até se tornarem donos do corpo e da mente de Juan.

 

Ficha Artística: Texto: Inmaculada Alvear | Interpretação: Chema Ruiz | Direcção: Luis Miguel Gonzalez Cruz | Assistente de Direcção: Daniel Martos | Cenografia: Miguel Ángel Camacho | Iluminação e Espaço Cénico: Miguel Ángel Camacho | Audiovisuais: Luis Lamadrid | Figurinos: Sara Ortiz de Villajos | Produção: Vinka Mendieta

 

 

 

Teatro Garcia de Resende

5 de novembro, 2024

19H00

 

❆    ENCONTRO DE TEATRO IBÉRICO   ❆

 3 a 8 de novembro de 2024

 

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Desumanização

Desumanização” é uma versão cénica do romance “A Desumanização”, do consagrado escritor português Valter Hugo Mãe, prémio literário José Saramago, numa dramaturgia de José Pedro Pereira, com direção e encenação de José Leitão, fundador e diretor da companhia. Esta é uma história de perda, luto e superação que nos faz questionar acerca dos limites (ou a sua transgressão) da humanidade. Numa pequena aldeia abafada pela monumentalidade dos fiordes islandeses, Halldora surge em cena a partir da boca de Deus para nos contar como foi lidar com a morte de Sigridur, sua irmã gémea. Como preencher a metade que se perdeu? Como viver pelas duas? Como ocupar o outro lado do espelho? Halldora diz-nos que “O mundo mostrava a beleza, mas só sabia produzir o horror”. “Desumanização” é Gelo, Terra e Fogo; é o “corpo interior da Islândia”. Esta obra é, segundo o autor, um autêntico cântico de amor à Islândia. A encenação, tal como a obra, vai à Islândia buscar referências para a sua ficção teatral, num olhar “estrangeiro” sobre um país e as suas gentes e numa visão artística que confronta os vários olhares de que é feita a vida, entre o real e imaginário.

 

Ficha Artística:

Texto: Valter Hugo Mãe | Dramaturgia: Zé Pedro | Direcção e Encenação: José Leitão | Assistência de Encenação e Interpretação: Daniela Pêgo | Direcção Musical: André Barros | Figurino: Cláudia Ribeiro | Assistente de Figurinos: Joana Araújo | Costureira: Marlene Rodrigues | Desenho de Luz e Sonoplastia: André Rabaça | Espaço Cénico: José Leitão e José Lopes | Produção: Sofia Leal | Apoio Fundo Teatral/C.M.Maia: Micaela Barbosa | Ilustração do Cartaz: Rita Castro | Design Gráfico: Tiago Dias | Fotografia: Nuno Ribeiro | Vídeo Promocional: André Rabaça | Tradução para Legendagem em Castelhano: Jimmy Nuñez | Agradecimento especial: Pé de Vento/João Luiz

 

 

Teatro Garcia de Resende

4 de novembro, 2024

19H00

 

❆    ENCONTRO DE TEATRO IBÉRICO   ❆

 3 a 8 de novembro de 2024

 

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Encontro de Teatro Ibérico 2024

O CENDREV – Centro Dramático de Évora volta a organizar o Encontro de Teatro Ibérico. Durante uma semana, a cidade de Évora receberá 6 companhias de Portugal e Espanha, com espetáculos todos os dias. Haverá ainda espaço para conversas após os espetáculos, onde será bem-vinda a partilha de ideias num formato de debate livre. Os moderadores serão os representantes das companhias assim como outros convidados (atores, cenógrafos, dramaturgos, figurinistas, iluminadores, músicos…)

O Encontro teve a sua primeira edição em 2003 numa parceria com o Instituto Internacional do Mediterrâneo. Permitiu desenvolver relações no espaço ibérico que contribuíram para aproximar estas duas realidades através do conhecimento das dramaturgias e do trabalho teatral realizado em ambos os países. Foram estabelecidas relações com um conjunto de companhias espanholas e portuguesas com responsabilidades na gestão e programação de salas de espetáculos, o que tomou forma através do Circuito Ibérico de Artes Cénicas, criado em 2014.

Este projeto, retomado em 2023 graças ao Apoio à Programação da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, integra-se nessa dinâmica. Recuperamos assim o formato experimentado no primeiro ciclo destes encontros, que prevê a apresentação de espetáculos, a participação de alguns convidados de ambos os países e aproveitar esse tempo na cidade também para conversar sobre as peças em cena. Tudo isto, naturalmente, com a implicação do nosso público.

MANIFESTO dos Encontros de Teatro Ibérico 2024

 


 

Programa:

3 de novembro, domingo
16h00 – Espetáculo: “Florbela, Florbela!”, de Filomena Oliveira e Miguel Real – CENDREV / ÉTER
Debate com o público após o espetáculo.

4 de novembro, segunda-feira
16h00 – Conversas do Encontro
19h00 – Espetáculo “Desumanização“, de Valter Hugo Mãe – Teatro Art’Imagem

5 de novembro, terça-feira
16h00 – Conversas do Encontro
19h00 – Espetáculo “Paraíso“, de Inmaculada Alvear – Teatro del Astillero

6 de novembro, quarta-feira
16h00 – Conversas do Encontro
19h00 – Espetáculo “A noite canta os seus cantos”, de Jon Fosse – BAAL17 com encenação de Luís Varela

7 de novembro, quinta-feira
16h00 – Conversas do Encontro
19h00 – Espetáculo “Sahara – Crónica del Desierto”, de Chema Cardeña – Tranvía Teatro

8 de novembro, sexta-feira
16h00 – Conversas do Encontro
19h00 – Espetáculo “Territórios de Liberdade”, de Zé Paredes – Centro Dramático Galego, Companhia Certa da Varazim Teatro e Tanxarina Títeres

21h30 – Conferência de Encerramento do Encontro “Teatro e Sociedade, hoje” – com a participação de convidados

 

Este ano apresentam-se os espetáculos:

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Algumas imagens:


Passos na Floresta

Embrenhar-se na Floresta, na fixação cénica de uma alusão simbólica e evocativa, é o princípio desta pesquisa/ criação: da caminhada, do desejo, da esperança, do amor, do desespero, da redenção, da alegria. A Floresta também se configura como destino derradeiro quando, por exemplo, invade as ruínas das cidades. A Floresta vive e expande-se nos recessos da humanidade. A Floresta não protesta, adapta-se. A Floresta habita-nos sem que necessariamente tomemos consciência dessa simbiose, do mútuo habitar que agride as árvores e condiciona, cada vez mais, a vida humana. Há também a formidável capacidade das árvores , da vegetação em geral, para encontrar mecanismos de adaptação e sobrevivência.
Quando entramos na Floresta, quando damos Passos, assemelha-se a uma iniciação , a uma etapa venturosa, de compreensão. Os Passos na Floresta são o início de uma passagem sem um destino evidente. Podemos alvitrar que do destino da Floresta não faz necessariamente parte o destino humano. E, todavia, é lá, no âmago da Floresta, após caminhadas persistentes, após a demanda esforçada, após a perdição, que encontramos o Hotel dos Mortos.

Mortos são aqueles que viveram e que perduram no espírito dos vivos.

Os hóspedes do Hotel dos Mortos, os Mortos, retomam no Hotel, as vidas que viveram : o que foram, momentos-chave determinantes, ecos da sua azáfama, do seu  entusiasmo, da sua alegria. Os Mortos falam, amáveis, generosos e sem pressa. Têm tempo.
Neste laboratório-espetáculo uma jovem, nos seus 20 anos, Maybe Tenderness, sofre um desgosto; uma morte violenta da qual não consegue recuperar. Refugia-se nos animais, só se sente bem com eles; teme as pessoas, a sua brusquidão e inconstância. Maybe Tenderness ouve um dia falar de “cães radioativos” que habitam na Floresta. Estranha a notícia; não acredita. Contudo algo a impele a embrenhar-se na Floresta, tentando perceber do que se trata.
Nesse périplo encontra uma cadela radioativa, que fala, como nas fábulas , Ozymandias. Ozymandias descreve-lhe o Hotel dos Mortos.
Na segunda parte do périplo, Maybe Tenderness, chega ao Hotel dos Mortos. Aí tem a oportunidade de conhecer personagens/versos, lances poéticos com um conteúdo figurativo, personificado : Veríssimo, aquele a quem a verdade nunca doeu; Dolorosa, a ingrata, que não sabe responder; Évoramonte lembrando a sua amada diante de um copo de whiskey; o Rei Gonçalo e a sua valsa trémula; Nogueira, o velho, a desfazer-se das lamelas dos comprimidos e a adormecer na sombra de uma tamargueira; Fernanda a mãe sorridente que explica álgebra ; Luzia a amante carinhosa que dobra lençóis.

 

 

 

Teatro Garcia de Resende

13 e 14 de setembro, 2024.
21h30

 


A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.

O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.


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VER&APRENDER : A Tourada

A tourada é um espetáculo inspirado na tradição das marionetas portuguesas. De forma divertida e participativa, um touro muito rebelde enfrentará os toureiros, entre golpes, quedas e gargalhadas de miúdos e graúdos. Um final surpreendente, onde o amor triunfará, será a cereja no topo desta proposta que dois comediantes levam no seu carro, pelas estradas e caminhos desta maravilhosa península ibérica.

 

Ficha Artística:
Produção: Caricata Teatro | Texto e encenação: David Fariza | Marionetas e cenografia: David Fariza e Sandrine Costa | Interpretação: David Fariza e Sandrine Costa

 

 

Piscinas Municipais – Inserido no programa Okupa-te da CME

29 de julho, 14h00 (Okupa-te)

30 de julho, 11h00 (Okupa-te) e 14h00 (publico geral)


A parceria de acolhimento com o CENDREV incluí a delegação de espaços para montagens, ensaios e apresentação. Disponibilização de equipamento e de pessoal técnico, serviços de frente de casa e bilheteira do TGR, bem como apoio na divulgação e comunicação do evento.

O evento é integrado na programação no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.


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A Sapateira Prodigiosa

Voltamos, uma vez mais, ao contacto com o público no Largo do Chão das Covas, um espaço de programação de verão, num período do ano em que o público dificilmente se desloca às salas para ver teatro. Vamos preparar um espetáculo capaz de garantir a animação desta praça do centro histórico da cidade e, neste propósito, contamos também com o apoio dos serviços municipais. Estes momentos de teatro, em que os cidadãos podem assistir mais do que uma vez ao espetáculo, ganham particular significado para o público que participa generosamente. Estamos convencidos de que esta é uma boa forma de sensibilizar franjas de público que não tocamos de outra maneira.

Este trabalho que apresentamos em julho de 2024 acontece na sequência do espetáculo estreado em 2022, “Amor de Dom Perlimplim com Belisa em seu Jardim”, agora trata-se da peça “A Sapateira Prodigiosa” para concluir este ciclo de trabalho com a dramaturgia de Federico Garcia Lorca.

Referir ainda que se trata de um processo criativo pensado em 2021, uma vez que para além de contar com a mesma equipa criativa, prevê igualmente a base do dispositivo cénico já utilizado no espetáculo anterior. Para falar sobre as virtudes deste grande texto dramático deixamos algumas palavras do autor ditas em 1933 quando da montagem que dirigiu: “A sapateira é uma farsa, ou melhor, um exemplo poético da alma humana, e apenas ela tem importância dentro da peça. As restantes personagens limitam-se a servi-la. A cor da obra é acessória e não fundamental como noutra espécie de teatro. Eu próprio poderia ter situado este mito entre os esquimós. A palavra e o ritmo podem ser andaluzes, mas não a substância. E a sapateira não é uma mulher em especial, mas todas as mulheres… No coração de todos os espetadores, há uma sapateira que voa.”

 

FICHA TÉCNICA:
Autor: Federico García Lorca | Encenação: José Russo | Interpretação: Ana Meira | Carolina Pequito | Ivo Luz | Mariana Correia | Jorge Baião e José Russo | Cenário, figurinos e adereços: Filipa Malva | Direção musical e design sonoro: Hugo Monteiro | Desenho de luz: António Rebocho | Operação luz: Fabrisio Canifa | Operação de som: Beatriz Sousa | Tradução LGP: Associação de Surdos de Évora – Núria Galinha | Fotografia e vídeo: Carolina Lecoq | Design gráfico: Alexandra Mariano | Execução de figurinos: Adozinda Cunha e Eliana Valentine | Execução de cenário: Serralharia Pedro & Pegacho, Lda e Hélder Cavaca | Comunicação: Helena Estanislau | Direção técnica: António Rebocho | Direção de produção: Cláudia Silvano | Produção executiva: Beatriz Sousa | Apoio administrativo: Inês Guerra | Apoio técnico da equipa do TGR: Ana Duarte, Carlos Mavioso, Margarida Mouro, Miguel Madeira, Paulo Carocho e Tomé Baixinho | Distribuição: Vítor Fialho | Limpeza: Fernanda Rochinha | Estagiários do Curso Profissional Intérprete/ Ator/ Atriz da Escola Secundária André De Gouveia – Évora: Eduardo Freitas, Maria Gabriela Prates e Mariana Dias | Agradecimentos: Câmara Municipal de Évora

 

Largo do Chão das Covas

11 a 27 de julho, 2024
21h30
Sessões com Lingua gestual portuguesa
dias 13 e 20 de julho, 2024



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